- 20/09/2015 17h24
- Brasília
Carolina Gonçalves – Repórter da Agência Brasil
Por volta das 16h de hoje (20), manifestantes do Movimento Resistência Popular (MRP), de luta pelo direito à moradia, começaram a deixar o Hotel Saint Peter, no centro de Brasília depois de chegarem a um acordo com o governo do Distrito Federal (GDF). O local estava ocupado desde o ultimo dia 14. Segundo líderes do movimento, mais de 400 famílias estavam no prédio.
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“A ideia é irmos para este local e só sairmos de lá para as casas definitivas [prometidas pelo governo]”, disse Edson Silva, um dos responsaveis pelo movimento. “Não era o que a gente queria. Queríamos ir direto para casas [definitivas], mas é um espaço legal. Foi o que deu para nós."
Ele acrescentou que as empresas de energia e distribuição de água do DF irão amanhã (21) até o terreno ocupado provisoriamente para garantir o fornecimento de serviços básicos.
Ainda não há uma indicação do GDF sobre local ou prazo para que o espaço definitivo fique pronto. Segundo Edson, na terça-feira (22) haverá uma nova reunião com o GDF para fornecer mais detalhes sobre os novos imóveis.
Responsável pelo movimento de desocupação, o major Hercules Freitas, coordenador da Subsecretaria de Ordem Pública, avaliou que a retirada foi dentro das previsões do órgão. “Tudo foi muito tranquilo e pacifico”, afirmou. O major acrescentou que outros dois caminhões foram a sede do sindicato do movimento pegar barracas que tinham sido retiradas do Setor Bancário Norte onde o grupo estava acampado antes de ocuparem o hotel. “Tínhamos retirado e deixado no sindicato. Hoje vamos tudo para o clube para as famílias montarem acampamento por lá”, disse.
O advogado do Hotel Saint Peter, Sérgio Roncador, acompanhou a desocupação. Segundo ele, a estratégia da defesa será levantar possíveis estragos provocados pelo movimento. “Tivemos a medida judicial para reintegrar o hotel. Agora vamos apurar o que de fato tem de prejuízo e, a partir daí, vamos buscar os responsáveis para ressarcir os proprietários. Tudo vai ser analisado com calma a partir da constatacao do dano para individualizer as responsabilidade”, afirmou.
Líderes do Movimento Resistência Popular negam terem provocado estragos no prédio. Segundo eles, o hotel estava em reforma e muitas coisas já estavam quebradas quando entraram no local. “Eles vão ter de provar que fomos nós que estragamos. Nada foi quebrado [pelo movimento]”, garantiu Edson Silva.
Edição: Wellton Máximo
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Tudo gente forte, saudável, apta para o trabalho, só que se acostumaram com a dobradinha: invadiu= ganhou lote de graça.Assim, até eu vou invadir!!
Anonimo
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Tudo gente forte, saudável, apta para o trabalho, só que se acostumaram com a dobradinha: invadiu= ganhou lote de graça.Assim, até eu vou invadir!!
Anonimo
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