- quarta-feira, 21 outubro 2015 18:28
“A renovação da Portaria que protege o mero é uma conquista compartilhada pelos pesquisadores do Projeto Meros do Brasil que juntamente com a ONG Oceana e outros pesquisadores de renome no país subsidiaram a Instrução Normativa através das pesquisas com os meros, produzindo resultados, muitos desses inéditos para o Brasil“, diz Matheus Freitas, presidente do Instituto Meros do Brasil, Instituto que formado por grupos de pesquisadores que trabalham na conservação do Epinephelus itajara.
Protegido há 13 anos, o mero é um peixe de crescimento lento, que pode chegar a dois metros e meio de comprimento e pesar 400 kg. Como é manso e habita regiões rasas, o animal é um alvo fácil dos pescadores.
Não demorou para a população da espécie decair tanto ao ponto de chegar a ser considerado criticamente ameaçado de extinção, segundo a avaliação da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, em inglês) e do Instituto Chico Mendes (ICMBio). E é exatamente por isso que ele foi o primeiro peixe a ser protegido por uma moratória.
A facilidade de captura e o crescimento lento da espécie explicam o fato da espécie estar criticamente ameaçada de extinção. O mero só chega a maturidade sexual entre os 4 e 7 anos de idade.
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