Lobista e delator Fernando Baiano liberado do regime fechado
Publicado: 18 de novembro de 2015 às 08:46 - Atualizado às 09:57
Baiano fez delação premiada, homologada pelo Supremo Tribunal Federal em setembro - Foto: AE
O delator Fernando Falcão Soares, o Fernando
Baiano, vai passar um ano em regime de prisão domiciliar sob
monitoramento de tornozeleira eletrônica. Ele deixará a prisão em regime
fechado da Operação Lava Jato nesta quarta-feira (18). Baiano é um dos
delatores do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Apontado como operador de propinas do PMDB no esquema de corrupção que se instalou na Petrobras entre 2004 e 2014, Baiano fez delação premiada, homologada pelo Supremo Tribunal Federal em setembro. Por suas revelações, Baiano vai para casa.
Em seus depoimentos, Fernando Baiano revelou encontros na casa de Eduardo Cunha para cobrar propina atrasada. Ele citou Cunha como beneficiário de valores ilícitos do esquema de propinas da Petrobras.
Na acareação, Fernando Baiano também citou Jader Barbalho (PMDB/PA), o senador do PT, Delcídio Amaral (MS), líder do governo Dilma Rousseff no Senado, e o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau. "Na questão das sondas Nestor Cerveró lhe disse que teria havido uma reunião com o ministro Silas Rondeau, Renan Calheiros, Jader Barbalho e Delcídio Amaral e que o ministro necessitava que um auxilio fosse dado ao PMDB e que a partir daquela data o PMDB passaria a apoiar Nestor Cerveró junto a Diretoria Internacional."
Renan, Delcídio, Jader e Rondeau negam o recebimento de valores ilícitos.
Apontado como operador de propinas do PMDB no esquema de corrupção que se instalou na Petrobras entre 2004 e 2014, Baiano fez delação premiada, homologada pelo Supremo Tribunal Federal em setembro. Por suas revelações, Baiano vai para casa.
Em seus depoimentos, Fernando Baiano revelou encontros na casa de Eduardo Cunha para cobrar propina atrasada. Ele citou Cunha como beneficiário de valores ilícitos do esquema de propinas da Petrobras.
Na acareação, Fernando Baiano também citou Jader Barbalho (PMDB/PA), o senador do PT, Delcídio Amaral (MS), líder do governo Dilma Rousseff no Senado, e o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau. "Na questão das sondas Nestor Cerveró lhe disse que teria havido uma reunião com o ministro Silas Rondeau, Renan Calheiros, Jader Barbalho e Delcídio Amaral e que o ministro necessitava que um auxilio fosse dado ao PMDB e que a partir daquela data o PMDB passaria a apoiar Nestor Cerveró junto a Diretoria Internacional."
Renan, Delcídio, Jader e Rondeau negam o recebimento de valores ilícitos.
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