Brasília faz campanha contra ruído de aviões
Agencia Estado
30 Junho 2004 | 17h 28
Um grupo de moradores do Lago Sul, área residencial de classe
média de Brasília, iniciou uma mobilização para interpelar judicialmente
a Infraero e o Departamento de Aviação Civil (DAC) para resolver um
problema comum às grandes cidades: o barulho provocado pelo intenso
tráfego de aviões.
"O barulho de avião causa problemas de surdez e stress, além de prejudicar as construções por causa da trepidação", justifica a prefeita da QI 17 do Lago Sul, Jane Carol Brauner Azevedo. Segundo ela, a comunidade do Lago Sul está convencida de que, se aplicada em Brasília, a regra para a medição dos ruídos de aviões reprovaria todos os que transitam pelo aeroporto.
"O barulho dos aviões ultrapassa o limite do ser humano?, disse ela. A QI 17 é uma das principais áreas prejudicadas pelo ruído excessivo dos aviões. O problema, entretanto, atinge pelo menos sete quadras residenciais do Lago Sul. A prefeita conta que os moradores já tiveram uma série de reuniões com o DAC e Infraero. "Posso dizer que as negociações não avançaram um milímetro", afirma ela.
Um estudo preparado pelo advogado Bolívar Moura Rocha que presta assessoria informal à prefeitura da QI 17, identificou a existência de uma legislação pela qual as empresas de aviação estariam obrigadas a desativar as unidades com mais de 25 anos de uso. Este cronograma de desativação, no entanto, foi revisto em função da preocupação com a saúde financeira das companhias aéreas, o que significa que só em 2010 os chamados aviões barulhentos estarão totalmente desativados.
Além da desativação dos aviões antigos, os moradores do Lago Sul reivindicam ao DAC e Infraero a suspensão de vôos no período de 23 horas às 5 da manhã, regra já utilizada na Europa; e plantio de árvores com altura elevadas de forma a criar uma barreira de som.
"O barulho de avião causa problemas de surdez e stress, além de prejudicar as construções por causa da trepidação", justifica a prefeita da QI 17 do Lago Sul, Jane Carol Brauner Azevedo. Segundo ela, a comunidade do Lago Sul está convencida de que, se aplicada em Brasília, a regra para a medição dos ruídos de aviões reprovaria todos os que transitam pelo aeroporto.
"O barulho dos aviões ultrapassa o limite do ser humano?, disse ela. A QI 17 é uma das principais áreas prejudicadas pelo ruído excessivo dos aviões. O problema, entretanto, atinge pelo menos sete quadras residenciais do Lago Sul. A prefeita conta que os moradores já tiveram uma série de reuniões com o DAC e Infraero. "Posso dizer que as negociações não avançaram um milímetro", afirma ela.
Um estudo preparado pelo advogado Bolívar Moura Rocha que presta assessoria informal à prefeitura da QI 17, identificou a existência de uma legislação pela qual as empresas de aviação estariam obrigadas a desativar as unidades com mais de 25 anos de uso. Este cronograma de desativação, no entanto, foi revisto em função da preocupação com a saúde financeira das companhias aéreas, o que significa que só em 2010 os chamados aviões barulhentos estarão totalmente desativados.
Além da desativação dos aviões antigos, os moradores do Lago Sul reivindicam ao DAC e Infraero a suspensão de vôos no período de 23 horas às 5 da manhã, regra já utilizada na Europa; e plantio de árvores com altura elevadas de forma a criar uma barreira de som.
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