Diário do Poder
Fiscalização falha
Publicado: 05 de janeiro de 2016 às 12:24
O estado com maior ocorrência de queimadas foi o Pará, que teve mais de 44 mil registros em 2015 (Foto: José Cruz/ABr)
Os incêndios florestais em 2015 predominaram no período menos
chuvoso, entre agosto e dezembro. Entre os meses menos críticos, estão
janeiro, junho e julho. Os meses de fevereiro, março, abril e maio
registraram cerca de 2 mil queimadas cada.
O estado com maior ocorrência de queimadas foi o Pará, que teve mais de 44 mil registros em 2015, um crescimento de cerca de 8 mil focos em relação a 2014. O segundo colocado foi Mato Grosso, com 32 mil incêndios florestais, alta de 4 mil focos na comparação com o ano anterior.
Para o pesquisador Alberto Setzer, responsável no Inpe pelo monitoramento de queimadas no país, alguns fatores como o tempo seco, a falta de fiscalização e o aumento do desmatamento ajudam a explicar os dados.
“A população não para de colocar fogo. E, com uma condição climática que favorece a propagação, o resultado é esse. É importante destacar também que a grande maioria dos casos são contravenções, crimes ambientais. Então, há uma falha na fiscalização, principalmente porque há uma detecção por satélite quase em tempo real e as informações estão disponíveis para uso”, diz.
O estado com maior ocorrência de queimadas foi o Pará, que teve mais de 44 mil registros em 2015, um crescimento de cerca de 8 mil focos em relação a 2014. O segundo colocado foi Mato Grosso, com 32 mil incêndios florestais, alta de 4 mil focos na comparação com o ano anterior.
Para o pesquisador Alberto Setzer, responsável no Inpe pelo monitoramento de queimadas no país, alguns fatores como o tempo seco, a falta de fiscalização e o aumento do desmatamento ajudam a explicar os dados.
“A população não para de colocar fogo. E, com uma condição climática que favorece a propagação, o resultado é esse. É importante destacar também que a grande maioria dos casos são contravenções, crimes ambientais. Então, há uma falha na fiscalização, principalmente porque há uma detecção por satélite quase em tempo real e as informações estão disponíveis para uso”, diz.
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