A Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza acaba de abrir as inscrições do tradicional “Programa de Apoio a Ações de Conservação”. Para esta edição, é possível concorrer em três categorias: “Apoio a Projetos”, “Apoio a Programas” e “Biodiversidade do Paraná”. As inscrições ficam abertas até 31 de agosto, neste link.
A iniciativa visa potencializar a geração de conhecimento, por meio de pesquisas e estudos da biodiversidade
brasileira, além de estimular ações que promovam mudanças positivas no
cenário ambiental do país. “Incentivamos projetos que tragam resultados
efetivos para a proteção da biodiversidade e contribuam com o
cumprimento das metas ambientais internacionais com as quais o País
esteja comprometido” afirma Malu Nunes, diretora executiva da Fundação
Grupo Boticário.
A categoria “Apoio a Projetos” selecionará iniciativas que contribuam para a conservação da natureza no Cerrado e na Caatinga,
biomas que juntos ocupam 36% do território brasileiro. “A cada edição,
escolhemos um ‘recorte’ específico para promover novas iniciativas.
Dessa vez, o foco será em projetos de conservação de dois biomas muito
importantes para o país. Na Caatinga vivem 27 milhões de brasileiros,
além de ser o único bioma exclusivamente nacional. E o Cerrado abriga
nascentes de rios que abastecem as principais bacias hidrográficas do
País, tanto que carrega o apelido de ‘caixa d’água do Brasil’”, afirma a diretora.
Com o ‘Apoio a Programas’, são abrangidas iniciativas
de média e longa duração, que possibilitem ações de conservação da
natureza de maior magnitude e que demandem mais tempo para aplicação. Já
a terceira categoria – ‘Biodiversidade do Paraná’-, criada em parceria
com a Fundação Araucária, seleciona propostas a serem executadas em qualquer região paranaense, como por exemplo, a área de ocorrência da Floresta com Araucárias, ecossistema característico da Mata Atlântica.
Linhas temáticas
Para concorrer em qualquer uma das três categorias, é
preciso que as propostas atendam a uma das quatro linhas temáticas de
apoio. A primeira trata de “Unidades de Conservação de Proteção Integral e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs)” e tem como objetivo a criação, ampliação e execução de atividades prioritárias de seus Planos de Manejo
(documentos oficiais de planejamento das unidades de conservação). A
segunda linha visa a execução de ações prioritárias para espécies
ameaçadas, seguindo os Planos de Ação Nacional (PANs), documentos que elencam ações prioritárias para conservação de determinadas espécies e ecossistemas.
A terceira, “Ambientes Marinhos”, é voltada
para estudos, ações e ferramentas para a proteção e redução de pressão
sobre a biodiversidade marinha. Nesta edição, essa linha será destinada
apenas a propostas da categoria “Biodiversidade do Paraná”.
Já a linha “Políticas Públicas”(exclusiva para “Apoio a Programas”)
visa à implementação e fortalecimento de incentivos para conservação da
natureza, instrumentos legais para fiscalização e proteção da
biodiversidade, consolidação de áreas protegidas e parcerias para
conservação.
Inscrições
Podem se inscrever no Programa de Apoio a Ações de Conservação instituições sem fins lucrativos, como fundações ligadas a universidades e organizações não governamentais (ONGs).
Para a categoria “Biodiversidade do Paraná”, pessoas físicas e
universidades públicas podem se candidatar através do site da Fundação
Araucária.
A Fundação Grupo Boticário, ao longo dos seus 25
anos, já apoiou 1.486 projetos de 496 instituições em todo o Brasil,
contribuiu para a descrição de 141 espécies e para o estudo de outras
240 espécies ameaçadas.
Fundação Grupo Boticário
Trata-se de uma é uma organização sem fins lucrativos
cuja missão é promover e realizar ações de conservação da natureza.
Criada em 1990, por iniciativa do fundador de O Boticário, Miguel
Krigsner, a atuação da Fundação Grupo Boticário é nacional e suas ações
incluem proteção de áreas naturais, apoio a projetos de outras
instituições e disseminação de conhecimento.
A instituição mantém duas reservas naturais, a Reserva Natural Salto Morato, na Mata Atlântica; e a Reserva Natural Serra do Tombador, no Cerrado,
os dois biomas mais ameaçados do País. Outra iniciativa é um projeto
pioneiro de pagamento por serviços ambientais em regiões de manancial, o
Oásis.
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