quinta-feira, 26 de julho de 2018
Projeto de jovens estimula reciclagem de lixo orgânico no DF
O Projeto Compostar reciclou cerca de 80 toneladas de resíduos orgânicos
que seriam enviados para os lixões e aterros de Brasília.
Os jovens do Projeto Compostar cuidam de um assunto muito delicado e
problemático, o lixo. Aproveitando-se da brecha para empreender com lixo
orgânico, o Projeto Compostar recicla e transforma em adubo os resíduos
gerados nas residências e restaurantes de Brasília. Assim, os resíduos
orgânicos que antes eram enviados aos lixões e aterros sanitários, agora
podem ter destino correto por meio da compostagem.
De acordo com Lucas Moya, fundador do Projeto, a motivação surgiu
enquanto ainda cursava a Universidade de Brasília. “Durante o curso de
Engenharia Civil, fizemos uma visita ao Lixão da Estrutural, andando em
cima de montanhas intermináveis de lixo. Aquilo me chocou, e decidi
fazer algo para começar uma mudança em Brasília”, conta.
Como funciona?
Em residências: Cada assinante recebe um baldinho especial do Projeto
Compostar, uma sacola compostável e instruções de separação. A partir
disso, basta separar e descartar os orgânicos nesse baldinho, que é
coletado toda semana pela empresa. Como recompensa, os apoiadores
escolhem entre uma mudinha de hortaliça ou um um quilo de adubo por mês.
Em restaurantes e empresas: Ao aderir ao Projeto, a equipe do
estabelecimento recebe um treinamento sobre separação de resíduos e como
eles devem ser descartados. Os recipientes utilizados para armazenar os
resíduos possuem fechamento hermético, evitando assim o mau cheiro,
vetores e vazamento de líquido. A equipe do Projeto Compostar coleta os
recipientes cheios, na frequência necessária para o estabelecimento, e
entrega novos recipientes limpos e prontos para serem reutilizados.
Ao longo dos últimos meses, o Projeto Compostar reciclou cerca de 80
toneladas de resíduos orgânicos que seriam enviados para os lixões e
aterros de Brasília. Mais de 1.200 mudas de hortaliças foram entregues,
incentivando a economia rural e gerando um ciclo de sustentabilidade. O
“lixo” orgânico que antes era descartado, agora é utilizado para nutrir
um novo solo e produzir novos alimentos.
Fonte: Ciclo Vivo
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