segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Voce sabia disso?



Governo do PT dobrou o número de favelas no Brasil e BRASIL ESTAGNADO, TAMBÉM NA REDUÇÃO DA POBREZA/DESIGUALDADE.


Pnad aponta que há três anos o país não consegue reduzir a desigualdade

Levantamento mostra que, desde 2011, o Índice de Gini, que mede a distribuição de renda no Brasil, não melhora


.."A redução da pobreza foi, ao longo dos últimos vinte anos, não só uma conquista da sociedade brasileira, mas também resultado da estabilidade econômica e de investimentos em educação e saúde feitos desde a década de 1990. Mas os limites desses esforços começam a aparecer. Dados da Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (Pnad) de 2013, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, pelo terceiro ano consecutivo, o indicador que mede a desigualdade de renda, chamado Índice de Gini, não mostra melhora significativa.O índice, que é usado mundialmente, leva em conta o número de pessoas em um domicílio e a renda de cada um, e mostra uma variação de zero a um, sendo que quanto mais próximo de um, maior é a desigualdade. O IBGE calculou em 2013 que o Brasil marcou 0,498 no indicador que leva em conta a renda de todo os membros de cada família.



Roberto Carlos Pimenta
IBJE divulgou que o numero de favelas dobrou no Brasil nestes 13 anos de Governo Petista. Em 2010, mais de 11 milhões de pessoas viviam em assentamentos irregulares, o que corresponde a 6% da população. São Paulo e Rio de Janeiro somam quase a metade das favelas do País. O Brasil tinha 11,42 milhões de pessoas morando em favelas, palafitas ou outros assentamentos irregulares em 2010. O número corresponde a 6% da população do País e consta do estudo Aglomerados Subnormais, realizado com dados do último Censo e divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A comparação com levantamento realizado há vinte anos indica que quase dobrou no período a proporção de brasileiros que moram nessas áreas, em condições precárias. Em 1991, 4,48 milhões de pessoas (3,1% da população) viviam em assentamentos irregulares, número que aumentou para 6,53 milhões (3,9%) no Censo de 2000.

O IBGE ressalva que, apesar de o conceito de aglomerado subnormal ter permanecido o mesmo desde 1991, foram adotadas inovações metodológicas e operacionais no Censo 2010 e que, por isso, a comparação dos dados "não é recomendada". O objetivo da mudança, segundo o instituto, foi aprimorar a identificação de favelas. Entre as inovações adotadas em 2010, houve o uso de imagens de satélite de alta resolução e a realização de uma pesquisa específica para melhorar a informação territorial.

Ao todo, foram identificados 6.329 aglomerados subnormais em 323 municípios do País. Trata-se de um fenômeno majoritariamente metropolitano - 88,2% dos domicílios em favelas estavam concentrados em regiões com mais de 1 milhão de habitantes. As regiões metropolitanas de São Paulo, Rio e Belém somadas concentravam quase a metade (43,7%) do total de domicílios em assentamentos irregulares do País. Mapas preparados pelo IBGE mostram grande diferença na distribuição desse tipo de moradia. Em São Paulo, por exemplo, predominam áreas de pequeno porte e concentradas na periferia, ao contrário do Rio, onde há um espalhamento maior pelo território.

Em Belém, mais da metade da população (54,5%) vivia em assentamentos irregulares no ano passado. É a maior proporção do País. No município do Rio, eram 22%. Em São Paulo, 11%. Campo Grande foi a capital com menor proporção de população em moradias desse tipo - 0,2% dos habitantes.

A região Sudeste concentrava metade (49,8%) dos domicílios ocupados em aglomerados subnormais do País, com destaque para os Estados de São Paulo (23%) e Rio de Janeiro (19%). A região Nordeste tinha 28,7% do total, a Norte 14,4%, a Sul 5,3% e a Centro Oeste 1,8%.

O perfil do morador de favelas apurado pelo IBGE mostra que a idade média nessas áreas era de 27,9 anos em 2010, ante 32,7 anos nas áreas regulares dos municípios. A população na faixa de 0 a 14 anos correspondia a 28,3% do total nas favelas, enquanto nas áreas urbanas regulares essa proporção era de 21,5%. Já na faixa de 60 anos ou mais, era de 6,1% nos aglomerados e de 11,1% nas urbanizadas regulares.

A densidade média de moradores é mais alta nos domicílios em favelas do que nas áreas urbanas regulares dos municípios. Essa diferença é mais acentuada nas regiões Sudeste, Sul e Centro-oeste, mas a região Norte apresentou as maiores médias de moradores por domicílio em assentamentos irregulares: no Amapá, chegou a 4,5. A média nas favelas do Estado de São Paulo foi de 3,6 moradores por domicílio. Já nas áreas urbanas regulares, a média ficou em 3,2.

Além da população mais jovem, as favelas também concentravam um número maior de pessoas que se declararam pretas ou pardas do que áreas urbanas regulares dos municípios. O porcentual de pretos e pardos nas favelas chegou a 68,4%, ante 46,7%.

O IBGE destaca na publicação que os investimentos em habitação e saneamento "não foram suficientes para atender à forte e crescente demanda" de pessoas que sucessivamente se deslocaram para cidades em busca de oferta de trabalho.


http://veja.abril.com.br/noticia/economia/pnad-aponta-que-ha-tres-anos-o-pais-nao-consegue-reduzir-a-desigualdade

http://diocesedealagoinhas.blogspot.com.br/2014/07/governo-do-pt-dobrou-o-numero-de.html


http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/31334/IBGE-Brasil-dobra-n%C3%BAmero-de-moradores-de-favelas-em-20-anos.htm

O choro da Dilma.

Como se previa, o nome da presidente Dilma Rousseff apareceu finalmente num dos processos contra a Petrobras, o movido pela cidade de Providence, capital do estado americano de Rhode Island, que alega ter tido prejuízos na compra de ações da Petrobras devido ao esquema de corrupção na estatal brasileira.


Como uma das “pessoas de interesse da ação”, ela ainda não é ré no processo, mas poderá vir a ser se no decorrer das apurações ficar provado que ela sabia do que estava acontecendo na estatal quando assinou folhetos de propaganda para vender ações no mercado internacional, ou se tiver sido negligente.


Ela e mais algumas autoridades brasileiras e membros do Conselho de Administração da Petrobras que presidiu estão arrolados no processo, e mesmo que tenha imunidades que a impeçam de depor no processo, a presidente Dilma ficará no mínimo sujeita às pressões de escritórios de advocacia americanos em busca de um bom acordo.


É mais um percalço político para uma presidente que em vez de estar em lua de mel com seu eleitorado e os partidos que apoiaram sua reeleição, passa por maus momentos especialmente dentro de seu próprio partido, o PT.

Já aparecem relatos de que a presidente Dilma estaria deprimida, e que teria até mesmo chorado recentemente, depressão atribuída por pessoas próximas às dificuldades por que vem passando na montagem de seu novo ministério. A presidente confessou depois que se sentia muito sozinha.



Diante da intenção de dar novos ares a um segundo mandato, fazendo um governo mais com a sua cara do que a de Lula ou do PT, a presidente teria sucumbido diante das pressões partidárias, e ela própria não estaria satisfeita com o resultado até aqui.



Não combina com a imagem de Dilma esse choro quase-público, mas a humanizaria e daria pelo menos a sensação a nós outros que estamos de fora desse processo de montagem do novo governo a sensação de que a presidente pelo menos estaria tentando fazer algo de novo.A presidente confessou depois que se sentia muito sozinha.

Por que é estarrecedor ver-se o resultado final da parte já definida do ministério, fruto da mesma prática deletéria de escolher um partido para cada ministério, sem levar em conta a capacidade do escolhido ou sua especialização na área que comandará.



A situação é tão trágica que um partido como o PRB, da Igreja Universal, se sente em condições de ameaçar ir para a oposição caso o ministério dos Esportes não vá mesmo para o pastor George Hilton, um completo ignorante na área, tão ou mais que seu padrinho o pastor Marcelo Crivela, que confessou não saber nem mesmo reconhecer uma minhoca quando foi indicado para a pasta da Pesca.



O maior problema para Dilma parece ser mesmo o ex-presidente Lula, que não estaria nada satisfeito com a liberdade que ela ensaia na escolha do ministério, depois de ter conseguido convencê-la de que teria que colocar na Fazenda um economista ortodoxo e fiscalista para tentar se aproximar do mercado financeiro e dar segurança aos eventuais investidores.



A verdade é que Dilma jamais seria presidente da República se não tivesse passado na cabeça de Lula essa ideia magistral de lançar uma mulher, ainda por cima apresentá-la ao eleitorado como grande gestora. Os fatos o desmentiram, mas o imaginário popular ainda está dominado pela fantasia de que o PT é o partido que cuida melhor dos pobres e desemparados, o que bastou para uma vitória apertada.


Uma vitória eleitoral que trouxe uma derrota política para o PT, pois os fatos teimam em continuar desmentindo o que foi dito na campanha eleitoral, tendo como carro-chefe o escândalo da Petrobras que está destruindo a estatal por dentro sem que se tome uma providência para reverter o quadro.




Todos os aumentos de preços negados estão sendo anunciados dia após dia, e até mesmo a abertura de capital da Caixa Econômica já foi admitida pela presidente que acusava seus adversários de quererem acabar com os bancos públicos.



Para cúmulo de seus azares, a própria presidente Dilma dias atrás foi traída por um reflexo freudiano e anunciou que tomará “medidas drásticas” na economia, o mesmo que acusou seu adversário de tramar caso fosse eleito. A ponto de tê-lo inquirido no primeiro debate entre os dois: “Quais são as medidas impopulares que o senhor vai tomar se for eleito?”.


Só mesmo chorando.

General já fala em “eventual intervenção militar”; democratas não vão reagir?





Reproduzimos artigo de general que pede apoio civil a uma intervenção militar. Trata-se de clara incitação ao golpe, um ataque frontal à Democracia:

“Não basta pedir uma atitude dos militares, é preciso que os civis esclarecidos e convencidos do perigo ostentem massivamente suas posições e opiniões e que contribuam para magnetizar a agulha que definirá o novo rumo a ser tomado”.

Cinquenta anos depois, a pregação autoritária se espalha pelas redes sociais. E não são apenas generais que defendem o golpe. É preciso reagir. (Rodrigo Vianna)
Na causa da democracia, quem está dispensado?

por general de brigada Paulo Chagas, na página da Revista Sociedade Militar

A debacle da Suprema Corte, desmoralizada por arranjos tortuosos que transformaram criminosos em vítimas da própria Justiça, compromete a crença dos brasileiros nas instituições republicanas e se soma às muitas razões que fazem com que, com frequência e veemência cada vez maior, os Generais sejam instados a intervir na vida nacional para dar outro rumo ao movimento que, cristalinamente, está comprometendo o futuro do Brasil.

Os militares em reserva se têm somado aos civis que enxergam em uma atitude das Forças Armadas a tábua da salvação para a Pátria ameaçada, quando não são eles próprios os alvos do clamor daqueles que já identificam nas imagens dramáticas da capital venezuelana a cor fúnebre do nosso destino.

Ao exercerem seu direito legal de opinar e criticar, os militares da reserva diferem entre si na forma, na intensidade e na oportunidade de uma eventual intervenção militar que venha a dissuadir as pretensões mais ousadas dos dissimulados adeptos da versão “bolivariana” do comunismo de sempre, todavia, são coincidentes e uníssonos no rebatimento de acusações mentirosas que, divulgadas de forma criminosa, visam a criar na sociedade o receio de ter os militares como fiadores da democracia.

Entre os civis esclarecidos é fácil perceber a confiança no discernimento e no patriotismo dos soldados. Todos querem que os Generais “façam alguma coisa”, mas ainda são poucos os que se dispõem a fazer o que está ao seu alcance. Poucos são os que adotam atitudes concretas e manifestam-se pública, individual e coletivamente, em defesa dos governos militares, escrevendo para os jornais ou protestando contra a hipocrisia e as más intensões das “comissões da verdade”.

No momento atual, a causa da democracia não dispensa o concurso de ninguém. Seria portanto uma importante contribuição se todos os civis que têm as Forças Armadas como última razão da liberdade e a garantia dos fundamentos constitucionais pusessem suas opiniões a público, em artigos, manifestações, textos, “cartas do leitor” e outros recursos do gênero e não apenas em comentários restritos à leitura dos poucos profissionais da mídia que ainda ousam remar contra a correnteza ou dos escribas de mídias sociais que, mesmo comprometidos com a causa, têm apenas seu limitado e débil sopro para tentar enfunar as velas da embarcação.

A opinião pública está dispersa, contudo não é difícil identificar o que rejeita. Também não é fácil definir com quem está e o que quer. Falta-lhe um “norte confiável”. As pessoas de bem, informadas, estão com medo do futuro, acuadas até para reagir e para manifestarem-se pacificamente. Não basta, portanto, pedir uma atitude dos militares, é preciso que os civis esclarecidos e convencidos do perigo ostentem massivamente suas posições e opiniões e que contribuam para magnetizar a agulha que definirá o novo rumo a ser tomado.

As “Marchas da Família com Deus Pela Liberdade”, programadas para o mês que se inicia, são um bom começo para esta soma de esforços e para reafirmar o que, há cinquenta anos, fez com que o Brasil fosse visto e admirado como a “Nação que salvou a si própria”!




Escrevinhador

A VERDADE SOBRE O CASO JAIR BOLSONARO




Nem precisa acrescentar mais nada. A análise da jornalista e apresentadora Rachel Sheherazade está perfeita e faz um excelente resumo do caso envolvendo o deputado Jair Bolsonaro. 



Aliás, esta é a verdade sobre o ocorrido que está senda escamoteada pela grande imprensa brasileira.

EXECUTIVA DENUNCIA NA JUSTIÇA SUBSERVIÊNCIA DO BANCO SANTANDER À PERSEGUIÇÃO DO PT E DE LULA QUE EXIGIU SUA DEMISSÃO

domingo, dezembro 28, 2014


Sinara Polycarpo, na ação, cita a perseguição de Lula e a subserviência do Banco Santander ao PT.
Inconformada com sua demissão da Superintendência de Consultoria de Investimentos Select (clientes de alta renda) do Banco Santander - medida que atribui a uma suposta perseguição política por parte do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva -, Sinara Polycarpo Figueiredo entrou com ação na Justiça do Trabalho. 
 
 
 
Ela pede declaração de nulidade da rescisão contratual e sua recontratação no cargo "com todas as vantagens e benefícios", além de pagamento de indenização por danos materiais e morais estimada em 200 vezes o salário integral que recebia - cerca de R$ 50 mil mensais.
 
 
 
Sinara foi demitida em 30 de julho em meio à polêmica criada em torno de uma correspondência enviada aos clientes do Santander com renda superior a R$ 10 mil, informando-os sobre "os riscos da reeleição" da presidente Dilma Rousseff para a economia do País. A carta circulou no primeiro mês de campanha oficial.
 
 
 
 
Na ação distribuída para a 78.ª Vara do Trabalho de São Paulo, a ex-superintendente afirma que não tinha conhecimento da mensagem e que o texto não foi submetido à sua revisão, tendo sido encaminhado por uma analista financeira "diretamente ao Departamento de Marketing, que providenciou a remessa aos clientes". Além de Sinara, outros dois funcionários foram demitidos.
 
 
 
Ela sustenta que teve ciência da carta "somente 15 dias após, quando um dos clientes reclamou do teor da opinião do banco". Sinara ressalta que "o PT, através de seus máximos dirigentes, inclusive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, exigiu em manifestações públicas, em entrevistas para toda imprensa do País, a demissão de empregados do Santander".
 
 
 
'Subserviência'. "Houve imediata subserviência do banco às forças políticas, ao clamor político partidário", assinalam os advogados Rubens Tavares Aidar e Paulo Alves Esteves, constituídos por Sinara. Para eles, o banco "cedeu o poder de comando do empregador ao PT, de modo tão servil que o próprio presidente do partido foi o arauto para a imprensa de que os empregados do setor seriam demitidos".
 
 
"Agrava-se a discriminação quando se sabe que ela (Sinara) não praticou, não concorreu, nem tinha o menor conhecimento dos fatos, sendo execrada e covardemente despedida", destacam os advogados.
 
 
Admitida em 4 de abril de 2006 como assessora de investimentos, Sinara foi despedida "sem justa causa, abruptamente, por meio de telegrama, com aviso prévio indenizado". Seu último salário fixo foi de R$ 32.785,74 - acrescidos de bônus anual de valor variável, perfazia média de R$ 50 mil mensais.
 
 
O Santander não se pronunciou. "O Santander informa que não se manifesta em casos sob o exame da Justiça", anotou a instituição, por meio de sua vice-presidência de Comunicação e Marketing. O PT, por sua assessoria de imprensa, informou que "não vai se pronunciar sobre o assunto". Do site do Estadão
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Ministra da Casa Civil submetia decisões à apreciação das empreiteiras, comprovam e-mails trocados pelo cartel da Lava Jato.




 
E-mails apreendidos durante as buscas e apreensão na casa do presidente do Grupo OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, indicam que as empresas do suposto cartel acusado de pagar propina a altos funcionários da Petrobrás em troca de contratos bilionários tratava diretamente com a Casa Civil e Ministério da Fazenda sobre as obras e contratos de seus interesses na área de infraestrutura.


“Acertada, finalmente, com a Casa Civil nossa atuação direta junto aos diversos ministérios. Casa Civil continuará atuando diretamente no processo, mas as iniciativas serão nossas. O que nos dá liberdade e agilidade”, escreve Raphael Tourinho Neto, no dia 3 de julho deste ano, quando já havia sido deflagrada a Operação Lava Jato e as maiores empreiteiras do País eram alvo notório de investigações da Polícia Federal.


O autor do e-mail foi ministro de Minas e Energia no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), é político ligado ao DEM e atual presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura e Industrias de Base (Abdib).


Seus interlocutores são os alvos centrais da Lava Jato dentro do braço empresarial do esquema, principais executivos das gigantes da construção: o presidente e o vice-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo e Gustavo Barreto; o presidente do Grupo OAS, Léo Pinheiro; os presidentes da Camargo Corrêa, João Ricardo Auler (Construtora) e Dalton Avancini (Conselho de Administração); o vice presidente executivo da Mendes Júnior, Sérgio Mendes; o presidente da Galvão Engenharia, Dário Galvão Filho; e o presidente da UTC Engenharia, Ricardo Ribeiro Pessoa. Além deles, representantes da Associação Brasileira de Infraestrutura e Industrias de Base (Abdib)e do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon).


Os e-mails escritos por Tourinho Neto foram interceptados pela PF nos computadores de Léo Pinheiro, número 1 da OAS, quando ele e outros executivos foram capturados por ordem judicial. Pinheiro pediu a um funcionário da empresa que imprimisse o material e o guardasse.


O arquivo de Léo Pinheiro abarca temas como obras, nomes de contatos nos ministérios da Casa Civil e da Fazenda, bem como indicativos de que o grupo era consultado por setores do governo antes que decisões internas fossem tomadas – todas relacionadas a obras de infraestrutura no País. No espaço “assunto”, o autor do e-mail escreveu “Comunicado GT Interministerial”. Seus interlocutores são 13 executivos das empreiteiras – a maioria deles a Lava Jato mandou para a cadeia no dia 14 de novembro, quando foi desencadeada a histórica Operação Juízo Final.


Sétima etapa da Lava Jato, a Juízo Final desmascarou o cartel que, desde 2004, controlava os negócios mais lucrativos da Petrobrás, corrompendo agentes públicos para fraudar e fatiar obras na estatal petrolífera. Atuando em parceria com funcionários graduados da Petrobrás, nomeados por partidos políticos (PT, PMDB e PP), o grupo chamado de ‘clube das empreiteiras’ pagava de 1% a 3% para manter seus contratos bilionários com a estatal.


O e-mail apreendido no arquivo de Léo Pinheiro, da OAS, traz o apontamento de atuação do grupo na Casa Civil e também no Ministério da Fazenda. No mesmo e-mail que começa com os registros “Comunicado Ref.: Acompanhamento de Oportunidades para o desenvolvimento da infraestrutura brasileira”, Tourinho Neto apresenta informativos referentes aos dias 1 e 2 de julho de 2014.


“Para que o andamento de cada intel do Oportunidades possa ser acompanhado pelas empresas, pela Abdib e pelo Sinicon, no que couber a cada um, emitiremos informativos, sempre que houver alguma novidade”, destaca o interlocutor ao grupo de executivos já denunciados pela força-tarefa da Lava Jato por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.


Em um desses informativos, referente ao dia 2 de julho, Tourinho Neto escreve: “Casa Civil – Valdir Simão e Felipe Borim.” Ambos ocupam cargos de confiança e foram indicados em 2014 pelo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Trata-se de Valdir Moysés Simão, secretário executivo da Casa Civil, que trabalhava como coordenador do Gabinete Digital da presidente Dilma Rousseff. Auditor da Receita Federal de carreira, ele foi secretário da Fazenda do Distrito Federal e presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Felipe Borim Villen é assessor especial da Secretaria Executiva da Casa Civil.


Entre os temas apontados nos e-mails há tópicos que, pelo teor dos textos, indicam para a Polícia Federal o acesso a informações privilegiadas por parte do grupo dentro do governo. No primeiro item, por exemplo, com o tema “Licenciamento ambiental”, está escrito: “Sendo preparada Portaria Interministerial para centralizar no Ibama a coordenação de processo de licenciamento, com determinação de prazos para cada órgão se manifestar.”


Logo abaixo, em negrito. “Portaria será encaminhada para nossa avaliação.” Não há ilícitos aparentes no material apreendido, mas a PF faz uma análise rigorosa sobre todo o conteúdo de correspondências capturadas nos computadores de Léo Pinheiro e dos outros executivos das empreiteiras sob suspeita da Juízo Final.


A PF busca identificar os crimes que transcenderam a Petrobrás e quer averiguar também os contatos que foram mantidos em outras áreas do governo pelo “clube das empreiteiras”. Todas as empreiteiras negam prática de atos ilícitos. Os advogados que representam os executivos aprisionados pela Operação Juízo Final sustentam que a investigação contém falhas e que as denúncias formais já apresentadas pelo Ministério Público Federal “são açodadas e não individualizam condutas”. Os advogados alegam inocência dos empresários.

UFA!!! Caos no DF Governo de Agnelo está chegando ao fim em meio a crises financeiras



A crise administrativa atingiu diversas áreas e trouxe o caos para brasilienses
Publicado: 29 de dezembro de 2014 às 13:12
Governo de Agnelo está chegando ao fim
Governo de Agnelo está chegando ao fim
Faltam dois dias para o fim do mandato de Agnelo Queiroz (PT) e infelizmente a herança que Rodrigo Rollemberg (PSBD) vai receber está pautada em uma grande crise de gestão, onde greves de várias categorias, ruas sujas, insegurança, falta de atendimento em hospitais e manifestações, são corriqueiras.


O petista deixa o cargo sem cumprir uma de suas maiores promessas, socorrer a saúde pública no Distrito Federal. Em 2010, quando candidato da coligação Um Novo Caminho, Agnelo prometeu que em 1º de janeiro de 2011, assumiria a Secretária de Saúde e mudaria o modelo de assistência á saúde, retirando o atendimento ambulatorial dos hospitais.


Entretanto não foi isso que ocorreu, e o caos na rede pública permanece. As Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h), que custaram cerca de R$ 9 milhões, cada uma, não foram bem administradas para cumprir suas funções, desafogar as emergências nos hospitais. São estruturas novas, mas nem todas possuem os médicos das especialidades prometidas. E não é raro ver pessoas não conseguirem atendimento nessas unidades.


Na educação, a expectativa sobre a implementação da Educação Integral em todas as escolas do Distrito Federal também foi frustrada. Das 654 unidades de ensino, somente os alunos de 64 escolas estudam o dia inteiro.


A criminalidade também não foi contida nesses quatro anos. Nunca foi tão inseguro andar pelas ruas do Distrito Federal e a violência chegou as Super Quadras do Plano Piloto, nos noticiários crimes como sequestros, antigamente tão raros, ganharam as páginas de muitos jornais. A estratégia de criar Postos Comunitários de Segurança também não teve êxito. Das 131 unidades, muitas já foram depredadas, pois apesar de terem custado R$ 110.000 cada uma, sem função, foram abandonadas.


Durante esses quatro anos de governo, Agnelo Queiroz criou seis decretos inconstitucionais. Entre eles, um que afeta diretamente a vida dos brasilienses, aquele que reduzia a área de preservação ambiental do Lago Paranoá. O que poderia prejudicar, não só a preservação ambiental, como a captação de água.
Mesmo com o aumento da receita do Distrito Federal, de acordo com o Sistema Integrado de Gestão Governamental (SIGGO), em 2010 eram R$ 5,35 bilhões passando para R$ 9,95 bilhões em 2014, o governo não conseguiu honrar com todas as suas responsabilidades e por falta de pagamento, muitos setores ficaram carentes.


Ainda falando sobre finanças, Agnelo Queiroz deixa, além de salários atrasados, um rombo orçamentário estimado em R$ 3,8 milhões, segundo a equipe de transição. Quando começou seu governo, Agnelo recebeu uma dívida de R$ 800 milhões, e todos os contratos estavam cancelados, segundo dados do GDF.

O governador falou sobre o Pacto pela Vida


Novo governo
Rollemberg apresenta equipe de segurança pública

Publicado: 29 de dezembro de 2014 às 17:09

Futuro governador apresenta sua equipe de segurança
Futuro governador apresenta sua equipe de segurança Foto: Francine Monteiro
O futuro governador Rodrigo Rollemberg (PSDB) chamou a imprensa na tarde desta segunda-feira (29) para anunciar mais três nomes que compõem a equipe de seu governo. Foram apresentados o Comandante da Polícia Militar, Diretor da Polícia Civil e o Comandante do Corpo de Bombeiros.


Segundo Rollemberg após muito estudo sobre a área de segurança pública, foi escolhido o modelo de gestão adotado em Pernambuco, pelo ex-governador Eduardo Campos, o Pacto Pela Vida. Rodrigo agradeceu aos novos integrantes de seu governo, “ por terem aceitado a missão de transformar Brasília em uma cidade tranquila, de ampliar a sensação de segurança nas pessoas da cidade e de implementar aqui o Pacto Pela Vida”.


O Pacto Pela Vida será a política de segurança do Distrito Federal, baseada no tripé, prevenção, combate ao crime e inteligência. Rollemberg destacou, “essa é a nossa principal tarefa, implementar o Pacto Pela Vida e melhorar a qualidade da segurança pública no Distrito Federal”.


O pessebista falou sobre a escolha dos nomes, “como eu disse, nós iriamos nomear uma equipe sem interferência política, mas com pessoas reconhecidas e respeitadas nas suas corporações pelos serviços prestados, e com o foco muito grande no operacional”.


Para assumir a Polícia Militar do Distrito Federal a escolha foi pelo Coronel Florisvaldo Ferreira Cesar, 44 anos, nascido em Brasília. É chefe do Departamento Operacional da PMDF, chefiou o Comando de Policiamento Regional Metropolitano durante a realização da Copa do Mundo.



Já foi comandante do Batalhão de Taguatinga. O coronel integra a PM desde 1990, tornou-se coronel em dezembro de 2013. Participou de missões de paz das Nações Unidas na Sérvia (2004-2005) e na África (2009-2010). É formado em Política e Estratégia pela Escola Superior de Guerra e bacharel em Segurança Pública pela Academia de Polícia Militar do DF. Tem pós-graduação em Direito Internacional dos Conflitos Armados pela Universidade de Brasília (UnB).
Novos comandantes dos Bombeiros e da PM
Novos comandantes dos Bombeiros e da PM



O comando do Corpo de Bombeiros continua com o Coronel Hamilton Santos Esteves Junior, 44 anos, nascido no Rio de Janeiro. Bombeiro militar há 26 anos, com formação em Sistema de Comando de Incidentes (SCI) pela Guarda Costeira norte americana, curso técnico em Intervenção e Salvamento em Catástrofe realizado na Espanha e capacitação em substância perigosa no Exército Brasileiro.



É coronel desde 2011 e assumiu o comando do CBMDF em agosto de 2014. Formado em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília, com especialização em Administração em Educação, pela Universidade de Brasília.
Diretor da Polícia Civil
Diretor da Polícia Civil



A Polícia Civil terá como diretor Eric Seba de Castro, 52 anos, nascido em Brasília. Está na Polícia Civil desde 1984, como delegado desde 1990. Já chefiou várias delegacias, como a de Roubo e Furtos, de Tóxico e Entorpecentes, a 17ª DP E A Divisão de Repressão ao Sequestro. Foi diretor do Departamento de Polícia Circunscricional e do Departamento de Polícia Especializada (DPE), também foi vice-diretor da Academia de Polícia.


Hoje é coordenador da Região Metropolitana da Polícia Civil do DF e instrutor da Academia de Polícia Militar. É formado em Direito, com curso de negociação e gerenciamento de crise pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Fez também curso no FBI de investigação voltada para entorpecentes.

Operação Lava Jato E-mails apontam ‘atuação direta’ de cartel no governo



PF apreendeu com nº 1 da OAS textos que revelam trânsito de alvos da Lava Jato em setores estratégicos do governo
Publicado: 29 de dezembro de 2014 às 11:56 - Atualizado às 12:54

email-gt-interministerial Lava Jato
E-mails apreendidos durante as buscas e apreensão na casa do presidente do Grupo OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, indicam que as empresas do suposto cartel acusado de pagar propina a altos funcionários da Petrobrás em troca de contratos bilionários tratava diretamente com a Casa Civil e Ministério da Fazenda sobre as obras e contratos de seus interesses na área de infraestrutura.


“Acertada, finalmente, com a Casa Civil nossa atuação direta junto aos diversos ministérios. Casa Civil continuará atuando diretamente no processo, mas as iniciativas serão nossas. O que nos dá liberdade e agilidade”, escreve Raphael Tourinho Neto, no dia 3 de julho deste ano, quando já havia sido deflagrada a Operação Lava Jato e as maiores empreiteiras do País eram alvo notório de investigações da Polícia Federal.


O autor do e-mail foi ministro de Minas e Energia no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), é político ligado ao DEM e atual presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura e Industrias de Base (Abdib).


Seus interlocutores são os alvos centrais da Lava Jato dentro do braço empresarial do esquema, principais executivos das gigantes da construção: o presidente e o vice-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo e Gustavo Barreto; o presidente do Grupo OAS, Léo Pinheiro; os presidentes da Camargo Corrêa, João Ricardo Auler (Construtora) e Dalton Avancini (Conselho de Administração); o vice presidente executivo da Mendes Júnior, Sérgio Mendes; o presidente da Galvão Engenharia, Dário Galvão Filho; e o presidente da UTC Engenharia, Ricardo Ribeiro Pessoa. Além deles, representantes da Associação Brasileira de Infraestrutura e Industrias de Base (Abdib)e do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon).


Os e-mails escritos por Tourinho Neto foram interceptados pela PF nos computadores de Léo Pinheiro, número 1 da OAS, quando ele e outros executivos foram capturados por ordem judicial. Pinheiro pediu a um funcionário da empresa que imprimisse o material e o guardasse.


O arquivo de Léo Pinheiro abarca temas como obras, nomes de contatos nos ministérios da Casa Civil e da Fazenda, bem como indicativos de que o grupo era consultado por setores do governo antes que decisões internas fossem tomadas – todas relacionadas a obras de infraestrutura no País.


No espaço “assunto”, o autor do e-mail escreveu “Comunicado GT Interministerial”. Seus interlocutores são 13 executivos das empreiteiras – a maioria deles a Lava Jato mandou para a cadeia no dia 14 de novembro, quando foi desencadeada a histórica Operação Juízo Final.


Sétima etapa da Lava Jato, a Juízo Final desmascarou o cartel que, desde 2004, controlava os negócios mais lucrativos da Petrobrás, corrompendo agentes públicos para fraudar e fatiar obras na estatal petrolífera. Atuando em parceria com funcionários graduados da Petrobrás, nomeados por partidos políticos (PT, PMDB e PP), o grupo chamado de ‘clube das empreiteiras’ pagava de 1% a 3% para manter seus contratos bilionários com a estatal.



O e-mail apreendido no arquivo de Léo Pinheiro, da OAS, traz o apontamento de atuação do grupo na Casa Civil e também no Ministério da Fazenda. No mesmo e-mail que começa com os registros “Comunicado Ref.: Acompanhamento de Oportunidades para o desenvolvimento da infraestrutura brasileira”, Tourinho Neto apresenta informativos referentes aos dias 1 e 2 de julho de 2014.



“Para que o andamento de cada intel do Oportunidades possa ser acompanhado pelas empresas, pela Abdib e pelo Sinicon, no que couber a cada um, emitiremos informativos, sempre que houver alguma novidade”, destaca o interlocutor ao grupo de executivos já denunciados pela força-tarefa da Lava Jato por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.



Em um desses informativos, referente ao dia 2 de julho, Tourinho Neto escreve: “Casa Civil – Valdir Simão e Felipe Borim.” Ambos ocupam cargos de confiança e foram indicados em 2014 pelo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Trata-se de Valdir Moysés Simão, secretário executivo da Casa Civil, que trabalhava como coordenador do Gabinete Digital da presidente Dilma Rousseff.


Auditor da Receita Federal de carreira, ele foi secretário da Fazenda do Distrito Federal e presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Felipe Borim Villen é assessor especial da Secretaria Executiva da Casa Civil.



Entre os temas apontados nos e-mails há tópicos que, pelo teor dos textos, indicam para a Polícia Federal o acesso a informações privilegiadas por parte do grupo dentro do governo. No primeiro item, por exemplo, com o tema “Licenciamento ambiental”, está escrito: “Sendo preparada Portaria Interministerial para centralizar no Ibama a coordenação de processo de licenciamento, com determinação de prazos para cada órgão se manifestar.”



Logo abaixo, em negrito. “Portaria será encaminhada para nossa avaliação.” Não há ilícitos aparentes no material apreendido, mas a PF faz uma análise rigorosa sobre todo o conteúdo de correspondências capturadas nos computadores de Léo Pinheiro e dos outros executivos das empreiteiras sob suspeita da Juízo Final.


A PF busca identificar os crimes que transcenderam a Petrobrás e quer averiguar também os contatos que foram mantidos em outras áreas do governo pelo “clube das empreiteiras”.


Todas as empreiteiras negam prática de atos ilícitos. Os advogados que representam os executivos aprisionados pela Operação Juízo Final sustentam que a investigação contém falhas e que as denúncias formais já apresentadas pelo Ministério Público Federal “são açodadas e não individualizam condutas”. Os advogados alegam inocência dos empresários



COM A PALAVRA, A CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
A Assessoria de Comunicação Social da Casa Civil da Presidência da República, informou.


“Sempre que necessário o governo conversa com diversos segmentos da sociedade, por meio de suas representações institucionais, para a elaboração e aperfeiçoamento das políticas públicas. Não houve e nem haverá submissão de medidas do governo ao setor. O setor foi cientificado de alguns aspectos genéricos já consensuados dentro do governo que vão ao encontro da expectativa de maior celeridade nas decisões sobre licenciamento.”


“O Sinicon e a Consultoria McKinsey apresentaram à Casa Civil, Ministérios da Fazenda, Planejamento, Transportes, Minas e Energia, Cidades, Secretaria Especial de Portos e EPL um estudo sobre “Melhores Práticas e Oportunidades para Desenvolvimento da Infraestrutura Brasileira” (formato de apresentação, com 35 páginas). O estudo compara as boas práticas de outros países para planejamento, regulação, financiamento e execução de projetos de infraestrutura. O estudo é datado de 24/02/2014 e pode ser obtido com as entidades responsáveis pela elaboração do mesmo.”


“Na reunião de 02/07 foi dito ao Sinicon que o estudo subsidiaria a agenda de aprimoramentos institucionais, já em curso, com o objetivo de ampliar os investimentos em infraestrutura. Foi dito, ainda, que várias medidas propostas no estudo já estavam em discussão ou implementação na referida agenda, entre elas medidas sobre agilização dos processos de licenciamento ambiental, e que novas boas práticas poderiam eventualmente ser incorporadas, desde que alinhadas com as diretrizes governamentais.”


“Foi dito ao Sinicon que somente as propostas constantes do estudo que estivessem alinhadas com as diretrizes do governo seriam apoiadas. Foi dito, ainda, que a Casa Civil continuaria participando da agenda de desenvolvimento da infraestrutura, bem como que eventuais boas práticas poderiam ser incorporadas na agenda.



Não é possível precisar o que o emitente da mensagem quis dizer com as expressões “as iniciativas serão nossas” e “os empresários terão maior liberdade e agilidade”, mas pode referir-se a investimentos de responsabilidade e iniciativa do próprio setor ou mudanças legais pleiteadas no Congresso Nacional que não contariam com o apoio do governo.”



“Um dos temas apresentados pelo Sinicon foi o prazo para conclusão dos processos de licenciamento ambiental. Foi informado ao Sinicon que o tema já estava em discussão no governo e que a Portaria Interministerial 419 estava sendo revisada pelos Ministério do Meio Ambiente, Justiça, Cultura e Saúde. Foram enviados para conhecimento do Sinicon alguns aspectos genéricos já acordados com os órgãos licenciadores, relativos aos prazos, para garantir eficiência e celeridade processual.



O inteiro teor da portaria não foi encaminhado, mesmo porque nem estava pronto. Foi dito ainda que submeteríamos ao Ministro da Casa Civil a proposta de consulta pública do referido ato, quando pronto. O tema ainda está em discussão e não foi concluído.”



“O setor manifestou apoiar o texto do PLS 559 e algumas emendas. Ao analisar as sugestões do setor concluímos que as mesmas não se coadunam com a visão do governo sobre eventual mudança da 8.666. O PLS, até este momento, não atende as diretrizes governamentais. O governo está elaborando proposta de substitutivo ao referido PLS (fato já divulgado pela imprensa). Essa proposta não foi concluída e não foi apresentada ao setor. Quando pronta, será amplamente debatida, no âmbito do Congresso Nacional.”


“Os temas trazidos pelo Sinicon integram a proposta de Pacto pela Competitividade da Indústria, lançado no dia 19/11 e amplamente divulgado. A elaboração do pacto conta com a participação de vários órgão do governo e representação da CNI em oito grupos de trabalho e contempla ações em 8 grandes temas: Assim que concluída, a proposta de Pacto será amplamente debatida.”


“Registre-se que a reunião com o Sinicon foi pública e participaram somente representantes institucionais da entidade. Não houve participação de empresários do setor.”



COM A PALAVRA, A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA E INDÚSTRIAS DE BASE (ABDIB)
Por meio de sua assessoria, a Abdib informou que “não vai se manifestar sobre este assunto”.


COM A PALAVRA, O MINISTÉRIO DA FAZENDA
“Faz parte das atribuições do Ministério da Fazenda manter reuniões de trabalho com todos os setores da economia brasileira, inclusive o da construção civil. É importante lembrar que o governo tem um grande programa de concessões de infraestrutura, com uma série de leilões já realizados e bem sucedidos, o que demandou várias reuniões e debates com representantes do setor. O Ministério da Fazenda participou e continua a participar desse processo, buscando contribuir para um modelo que atraia o maior número de participantes nos leilões, reduzindo o custo para os usuários e contribuintes.” (Ricardo Brandt, Fausto Macedo e Julia Affonso/AE)

Atletas condenam escolha de novo ministro do Esporte



 
A poucos dias da posse dos novos ministros anunciados pela presidente Dilma Rousseff, a organização Atletas pelo Brasil divulgou, nesta segunda-feira (29/12), nota com posição contrária à escolha do novo ministro do Esporte, George Hilton. O grupo de atletas, liderado pela ex-jogadora de vôlei Ana Moser, se diz decepcionado com a nomeação.

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

A organização questionou os critérios usados para a escolha do deputado e lamentou que a presidente Dilma não tenha aproveitado este momento, às vésperas das Olimpíadas do Rio, para melhorar a gestão do esporte brasileiro.

"Infelizmente, há anos, o Ministério do Esporte é usado na barganha política. Não se trata de decidir quem seria a melhor pessoa para ocupar o cargo, mas qual partido o terá de acordo com as alianças e que decidirá a seu bel-prazer quem o representará. Nem mesmo uma familiaridade com o tema é observada, o que traz enormes prejuízos ao esporte e ao país em um setor que está à frente de um enorme investimento com os megaeventos esportivos", afirma a nota.

O futuro ministro do Esporte - também pastor licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus - foi flagrado, em 2005, no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, com R$ 600 mil em espécie. O dinheiro estava distribuído em 11 caixas de papelão e, segundo ele, era referente a doações de fiéis. Durante seu último mandato, como deputado federal, George Hilton não mostrou familiaridade com propostas da área de esporte e não tem projetos no setor.

Os atletas questionaram ainda que sejam "usados simplesmente para fotos conjuntas em momentos de vitória nacional". A Atletas pelo Brasil, que conta com o apoio de Bernardinho, Cafu, Dunga, Gustavo Borges, Lars Grael, Oscar Schmidt, entre outros, ressalta que continuará aberta ao diálogo com as autoridade, mas que os esportivas se sentem "envergonhados e desprestigiados"

"Reiteramos aqui hoje que, como cidadãos e cidadãs brasileiros, nos sentimos envergonhados e desprestigiados, vendo que o esporte no Brasil continua sendo encarado como algo menor", encerra o comunicado.

A nota completa pode ser lida aqui.

Contas do governo registram pior resultado histórico para o mês


Correio Braziliense

No mês passado, o resultado primário foi negativo em R$ 6,7 bilhões

postado em 29/12/2014 10:32

 
Ao contrário do prometido pelo secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, o mês de novembro apresentou déficit nas contas públicas do governo central, formado por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. No mês passado, o resultado primário foi negativo em R$ 6,7 bilhões. Com isso, no acumulado do ano, o governo continua com as contas no vermelho, em R$ 18,3 bilhões. No mesmo período de 2013, o país já acumulava um superavit de R$ 62,5 bilhões.

Esse é o sétimo resultado negativo do ano. Apesar disso, o governo se comprometeu a fechar o ano com superavit (a economia feita para pagar os juros da dívida) de R$ 10,1 bilhões, meta já revisada pelo Congresso Nacional.

Em entrevista coletiva, o secretário evitou falar em cumprimento da meta. “Estimamos para dezembro resultado positivo e de dois dígitos. O decreto tem uma programação que depende de várias coisas, inclusive de usar ou não o fundo soberano. Nós não deveremos usar o fundo soberano (espécie de poupança feita pelo governo para momentos de crise)”, disse. Para cumprir o R$ 10,1 bilhões, Augustin afirmou que ainda conta com as receitas dos dois últimos dias do ano, que habitualmente “são muito altas”. O secretário do Tesouro adiantou ainda que o repasse de R$ 2 bilhões para a Petrobras não deve acontecer este ano, somente em 2015.

Leia mais notícias em Economia

As despesas continuam crescendo a um ritmo muito mais intenso do que as receitas. Entre janeiro e novembro, os gastos do governo central cresceram 12,7%. As receitas líquidas, por sua vez, avançaram 2,8%. O resultado negativo em novembro ocorre a despeito do maior recolhimento de dividendos (parte do Estado no lucro das estatais) em comparação com 2013. Até o mês passado, R$ 17,9 bilhões haviam sido repassados, ante R$ 15,7 bilhões no mesmo período do ano passado.

Em novembro, o rombo na Previdência Social aumentou 173,6% na comparação com o mês imediatamente anterior. No Banco Central, que havia feito em outubro um superavit de R$ 111,2 bilhões, o resultado no mês passado foi negativo em R$ 287 bilhões. No Tesouro Nacional o resultado para o mês passado foi positivo, mas 78% inferior a outubro.

Rollemberg anuncia nomes para a área de Segurança Pública do DF



O novo governador do DF definiu os comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, assim como o diretor-geral da Polícia Civil

postado em 29/12/2014 15:02 / atualizado em 29/12/2014 16:48
Kelly Almeida/CB/D.A Press

Foram anunciados nesta segunda-feira (29/12) os nomes que irão comandar a área de Segurança Pública do Distrito Federal durante o governo de Rodrigo Rollemberg (PSB). O anúncio foi feito pelo futuro governador e pelo secretário de Segurança Pública e Paz Social, Arthur Trindade, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, por volta de 14h30.

Ao lado dos novos aliados, Rollemberg explicou que optou por uma equipe técnica e operacional. O objetivo do socialista, segundo ele, é aumentar a sensação de segurança na população do DF e fazer uma integração entre as corporações. Apesar de o anúncio da segurança ter sido feito depois de vários outros nomes, Rollemberg garantiu que as escolhas não foram difíceis. "Foi fácil. Estávamos apenas tratando de vários assuntos. Embora tenha muito nome bom nas corporações, optamos por nomes reconhecidos, de trajetória", justificou.

Para a escolha, o socialista ouviu especialistas, aliados, representantes do Ministério Público, dos tribunais de Justiça e de Contas do DF, além do governo federal. Arthur Trindade teve grande peso na escolha dos profissionais que irão compor a segurança do DF e terão a responsabilidade de implantar o programa Pacto Pela Vida. O único que permanece no cargo é o atual comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Hamilton Junior. Confira os escolhidos de Rollemberg:

Comandante da Poícia Militar – Coronel Florisvaldo Ferreira Cesar
Formado em Política e Estratégica pela Escola Superior de Guerra e bacharel em Segurança Pública pela Academia de Polícia Militar do DF, o Coronel nasceu em Brasília e tem 44 anos. É o chefe do Departamento Operacional da PMDF, já chefiou o Comando de Policiamento Regional Metropolitano de Taguatinga. Integra a Polícia Militar desde 1990 e é coronel desde dezembro de 2013. Participou também de missões de paz das Nações Unidas na Sérvia e na África.

Diretor da Polícia Civil – Eric Seba de Castro
Formado em Direito e aos 52 anos, está na Polícia Civil desde 1984 e é delegado desde 1990. Foi diretor do Departamento de Polícia Circunscricional e do Departamento de Polícia Especializada e vice-diretor da Academia de Polícia. Hoje é coordenador da Região Metropolitana da Polícia Civil do DF e instrutor da Academia de Polícia Militar.

Comandante do Corpo de Bombeiros – Coronel Hamilton Santos Esteves Junior
Nascido no Rio de Janeiro, é morador de Brasília há mais de 30 anos. É formado em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília, com especialização em Administração em Educação, pela Universidade de Brasília, e Gestão Pública, pela Universidade do Sul de Santa Catarina. É bombeiro militar há 26 anos, com formação em Sistema de Comando de Incidentes (SCI) pela Guarda Costeira norte-americana e capacitação em substâncias perigosas no Éxercito Brasileiro. Atualmente é coronel desde 2011 e assumiu o comando do CBMDF em agosto de 2014.

Além destas nomeações, Rollemberg ainda precisa indicar os novos diretores da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), da Companhia Energética de Brasília (CEB) e até do Banco de Brasília (BRB), empresas que têm importância estratégica do DF.

Os nomes dos próximos administradores regionais também não foram anunciados até o momento. Pode ser que o anúncio fique para o início de 2015.

Leia mais notícias em Cidades

Mais de 30 nomes já haviam sido anunciados, como o controlador-geral, dos secretariados, da procuradora-geral e de diretores de empresas como o Metrô, Novacap e Caesb.

Confira os nomes da nova equipe do GDF:

Secretários


» Hélio Doyle, chefe da Casa Civil
» Cláudio Ribas, chefe da Casa Militar
» Marcos Dantas, secretário de Relações Institucionais e Sociais
» Leany Lemos, secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão
»Leonardo Colombini, secretário da Fazenda
» Antônio Paulo Vogel, secretário de Gestão Administrativa e Desburocratização
» João Carlos Souto, secretário da Justiça e da Cidadania
» Júlio Gregório, secretário de Educação
» Ivan Castelli, secretário de Saúde
» Arthur Trindade, secretário de Segurança Púbica e Paz Social
» Thiago de Andrade, secretário de Gestão do Território e Habitação
» Arthur Bernardes, secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável
» Guilherme Reis, secretário de Cultura
» Júlio Peres, secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos
» Marcos Pacco, secretário de Desenvolvimento Humano e Social
» Georges Michel Sobrinho, secretário de Trabalho e Empreendedorismo
» Marise Guebel, secretária da Mulher, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos
» José Guilherme Leal, secretário de Agricultura e Abastecimento
» Carlos Tomé, secretário de Mobilidade
» Jane Klebia Reis, secretária de Política para Crianças, Adolescentes e Jovens
» André Lima, secretário do Meio Ambiente
» Paulo Salles, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação
»Leila Barros, secretária de Esporte e Lazer
» Jaime Recena, secretário de Turismo
» Rômulo Neves, chefe de gabinete do governador

Empresas e fiscalização

» Maurício Ludovice, Companhia de Saneamento Ambiental do DF
» Marcelo Dourado, Companhia do Metropolitano
» Hermes Ricardo de Paula, Companhia Urbanizadora da Nova Capital
»Paola Aires Corrêa Lima, procuradora-geral do DF
» Djacyr Cavalcanti de Arruda Filho, controlador-chefe do DF
» René Rocha Filho, consultor jurídico do governador
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Dilma tenta ser política.



Nada que um Eduardo Cunha não resolva para uma Dilma que tenta ser política e enfraquecer o PMDB... 

Ao entregar o Ministério das Cidades para Gilberto Kassab, presidente do PSD, e a pasta da Educação para Cid Gomes, principal nome do PROS, a presidente Dilma Rousseff tenta fortalecer e criar novas linhas de articulação política em seu segundo mandato. Ao mesmo tempo, procura reduzir o poder de influência dos dois principais partidos da coalizão em seus palcos favoritos: o PT dentro do próprio governo e o PMDB, no Congresso.
 
 
A prioridade para o início do segundo mandato é dar liberdade de trabalho ao novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ele foi escolhido para adotar uma política econômica de ajuste fiscal severo, a fim de fazer convergir a inflação no centro da meta planejada (4,5%), produzir o superávit primário sem truques contábeis e manter o câmbio sob controle, com o dólar a R$ 2,40. Na visão da presidente, essa é uma questão que está fora da pauta dos partidos, por significar a própria sobrevivência do projeto de governo.
 
 
Por isso, conforme um auxiliar do Planalto, Dilma sabe da necessidade de reduzir o poder de seu partido. Tendências mais à esquerda, como o PT de Lutas e Massas, exigem a demissão de Levy antes mesmo da posse e ainda chiam da escolha para a Fazenda. O raciocínio da presidente é o de que quanto maior for o protagonismo de petistas e peemedebistas, mais ela ficará refém das exigências das duas legendas. O PMDB, sempre pedindo mais espaço político e dificultando votações no Congresso; o PT, pregando a volta da doutrina econômica heterodoxa de Guido Mantega. 
 
 
Ministro, Kassab vai mais uma vez trabalhar pela criação de uma nova legenda. Em 2011, ele fundou o PSD a partir de dissidências do DEM. Agora, buscará a fusão do partido com outros menores, o que resultaria no criação do novo Partido Liberal (PL). Nas contas do ex-prefeito de São Paulo, assim que o plano for executado, sua legenda será catapultada da quarta para a primeira ou segunda maior bancada da Câmara dos Deputados, passando dos atuais 37 para cerca de 70 deputados - mesmo número do PT e 4 a mais que o PMDB, a partir de 2015.
 
 
Articulador inconteste, como já provou na formação do PSD, Kassab poderá ampliar o poder de atrair parlamentares para o novo partido ao comandar Cidades. Trata-se de uma das canetas mais cobiçadas da Esplanada, com alto poder de fogo e capilaridade. Em 2015, o ministério continuará a ser o terceiro maior orçamento ministerial para despesas discricionárias (de investimento e custeio não fixo), em torno de R$ 26,3 bilhões. É nessa pasta que se concentra fatia significativa das emendas parlamentares ao Orçamento.
 
Como ministro da Educação, Cid Gomes vai administrar o a maior fatia da Esplanada, com estimados R$ 46,7 bilhões em despesas não fixas. Além disso, comandará uma das pastas com maior poder para catapultar políticos para cargos eletivos.
 
Trocas. Faz parte ainda da tática de Dilma acabar com feudos partidários de pequenas legendas, como PC do B e PRB. Dos primeiros, aliados do PT desde a primeira campanha de Lula, em 1989, a presidente tirou o Ministério do Esporte. O PC do B vinha usando a pasta para criar programas voltados à juventude, o que facilitava o recrutamento de novos militantes, trabalho antes restrito às entidades estudantis. Agora, vai assumir Ciência e Tecnologia.
 
Já o PRB havia usado a estrutura da Pesca para conquistar votos em redutos dependentes de benefícios dessa atividade, como a concessão de carteiras de pescador. Dilma passou o Esporte ao PRB e a Pesca para o filho do senador Jader Barbalho e ex-prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho (PMDB), derrotado ao governo do Pará, mas que a auxiliou a ter votos no Estado.
 
 
Ciente de que Dilma joga para dividir a base aliada, a cúpula peemedebista orienta deputados e senadores para que se aglutinem em torno de algumas lideranças do partido, como o vice-presidente Michel Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL).
 
 
Vice-líder do PMDB, o deputado Lúcio Vieira Lima (BA) afirma que o único ministério de ponta entregue ao partido, o de Minas e Energia, dará uma visibilidade às avessas para a legenda. "O grande feito de nosso melhor ministério será o anúncio do reajuste de tarifas. Os bons foram entregues ao PSD, ao PROS, ao PR (Transportes) e ao PP (Integração Nacional)." (Estadão)
 
 

Palestras de Lula na mira da Lava Jato.

domingo, 28 de dezembro de 2014


Não há uma entre as empreiteiras envolvidas no propinoduto da Petrobras que não tenha contratado os serviços do "palestrante" Lula. E por uma hora de piadas velhas e mentiras novas pagavam U$ 200 mil de cachê. Hoje as autoridades buscam reunir provas de que as palestras eram apenas um "alaranjamento" da real atividade do ex-presidente: lobby no exterior, pontapé na porta do BNDES aqui dentro do Brasil para liberar financiamentos a juros companheiros. Como as empreiteiras roubaram escandalosamente os cofres públicos, o dinheiro que pagou Lula teve origem ilícita. Origem na corrupção. 
 
 
 
Agora só falta aparecer uma delação premiada das palestras de Lula. E uma lista com as contrapartidas. É só esperar que a hora dele vai chegar.
 
 
 
33 comentário

REPETINDO: Palocci, Renan, Gleisi, Lobão, Delcídio, Sergio Cabral, Romero, Tião Viana, Lindbergh, Roseana... Veja o 1º listão da propina



Publicado: 19 de dezembro de 2014 às 8:17 - Atualizado às 1:05

listão da propina 01
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa entregou 28 políticos envolvidos no escândalo na estatal durante cerca de 80 depoimentos em âmbito de delação premiada na Operação Lava Jato, ocorridos entre agosto e setembro, segundo informações do jornal “O Estado de S. Paulo”. 



A lista de políticos envolvidos no esquema inclui um ministro e ex-ministros do governo Dilma Rousseff (PT), deputados, senadores, um governador e ex-governadores. Na relação constam nomes de parlamentares da base aliada do governo e da oposição. Na lista dos partidos estão PT, PMDB, PSB, PSDB e PP.



Veja abaixo a lista de Paulo Roberto Costa:


PT
Antonio Palocci – ex-ministro dos governos Lula e Dilma
Gleisi Hoffmann – senadora (PR) e ex-ministra da Casa Civil
Humberto Costa – senador (PE) e líder do PT na Casa
Lindbergh Farias – senador (RJ)
Tião Viana – governador reeleito do Acre
Delcídio Amaral – senador (MS)
Cândido Vaccarezza – deputado federal (SP)
Vander Loubet – deputado federal (MS)


PMDB
Renan Calheiros – presidente do Senado (AL)
Edison Lobão – ministro de Minas e Energia
Henrique Eduardo Alves – presidente da Câmara (RN)
Sérgio Cabral – ex-governador do Rio de Janeiro
Roseana Sarney – ex-governadora do Maranhão
Valdir Raupp – senador (RO) e 1º vice-presidente do partido
Romero Jucá – senador (RR)
Alexandre José dos Santos – deputado federal (RJ)


PSB
Eduardo Campos – governador de Pernambuco de 2007 a 2014 (morto em 2014)


PSDB
Sérgio Guerra – presidente nacional do PSDB de 2007 a 2013 (morto em 2014)


PP
Ciro Nogueira – senador (PI)
João Pizzolatti – deputado federal (SC)
Nelson Meurer – deputado federal (PR)
Simão Sessim – deputado federal (RJ)
José Otávio Germano – deputado federal (RS)
Benedito de Lira – senador (AL)
Mário Negromonte – ex-ministro de Cidades
Luiz Fernando Faria – deputado federal (MG)
Pedro Corrêa – ex-deputado federal (PE)
Aline Lemos de Oliveira – deputada federal (SP)



Apenas os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Benedito de Lira (PP-AL) e os deputados José Otávio Germano (PP-RS) e Simão Sessim (PP-RJ) não quiseram se pronunciar. Os demais afirmam que não é verdade.


Iniciada em março deste ano, a Operação Lava Jato investiga o esquema de lavagem e desvios de dinheiro em contratos assinados entre empreiteiras e a Petrobras, que somam R$ 59 bilhões, considerando o período de 2003 a 2014.
Segundo as investigações, parte desses contratos se destinava a “esquentar” o dinheiro que irrigava o caixa de políticos e campanhas no país.


Na sétima fase da operação, a Polícia Federal prendeu 23 executivos, entre eles presidentes de empreiteiras e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, ligado ao PT.
Menos candidatos
Lista do Petrolão tem mais dez, até governador
Lista vazada está incompleta, e omite um governador que foi reeleito
Publicado: 20 de dezembro de 2014 às 0:01 - Atualizado às 1:09

listão da propina 01
Vazamento de nomes foi seletivo e lista ainda tem um governador reeleito



O vazamento do Listão do Petrolão, ontem, foi “seletivo”, segundo definiu um destacado integrante do Ministério Público Federal. Ele garantiu que há pelo menos outros dez nomes a serem acrescentados aos 28 políticos destinatários de parte do dinheiro roubado da Petrobras. Entre os que não aparecem na lista, diz esse procurador, que não cita nomes, há um governador a ser reempossado no dia 1º.


Desde os primeiros vazamentos, dava-se como certa uma lista composta de 38 políticos, dos quais onze seriam senadores.


O vazamento parcial evitará qualquer ação de nulidade, na medida em que o Listão do Petrolão jamais será confirmado oficialmente.


O vazamento foi recebido como “gentileza” do MPF a Dilma, que já não corre o risco de “desconvidar” ministros incriminados na Lava Jato.


O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) nega conexão ao Petrolão. Fez chegar isso a Dilma, ontem, de novo. Mas não escapará da degola. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto.