20 de janeiro de 2014
Copa do Mundo | Folha de S. Paulo | Esportes | BR
Ministério Público entra com ação contra a Fifa
Cobrança é contra as estruturas temporárias
Ministérios Públicos das seis sedes da Copa das Confederações entraram com ações contra o Comitê Organizador Local (COL) e contra a Fifa exigindo ressarcimento dos gastos públicos com as estruturas temporárias do entorno dos estádios.
As seis sedes (Bahia, Ceará, Minas, Pernambuco, Rio, além do Distrito Federal) gastaram R$ 214 milhões com o aluguel das estruturas.
Em algumas ações, os Ministérios Públicos argumentam que essas despesas não atendem o interesse público.
Como a Folha publicou ontem, as responsabilidades sobre o aluguel de grande parte desses materiais eram do COL, de acordo com o "Hosting Agreement", contrato firmado com a Fifa em 2007. Neste acordo, são listadas as obrigações do comitê. No entanto, essas atribuições foram repassadas aos governos locais em 2009, por meio de contratos aditivos.
A estimativa dos governos locais é que sejam gastos mais R$ 50 milhões por sede com o aluguel de estruturas temporárias para o Mundial.
Assim, o montante a ser desembolsado com as estruturas complementares dos estádios chega a R$ 814 milhões.
O COL alega que o conteúdo de todo o escopo de obrigações das sedes da Copa do Mundo de 2014 foi comunicado durante o processo de candidatura do Brasil para abrigar o torneio ""o país foi escolhido pela Fifa em 2007.
Nenhum comentário:
Postar um comentário