Rio de Janeiro, 24 jan (EFE).- O Brasil se prepara para um novo dia de
protestos convocado para amanhã em várias capitais através do Facebook
contra a organização da Copa do Mundo deste ano.
Até hoje mais de 4 mil pessoas haviam confirmado pelo Facebook a presença na manifestação prevista para o Rio de Janeiro e, mais de 22 mil, na de São Paulo, enquanto em cidades como Brasília, Vitória e Belo Horizonte o número chega a 10 mil.
A nova onda de manifestações é promovida por várias organizações sociais e amplamente divulgada nas páginas do grupo Anonymous no Brasil.
O texto na página dos eventos lembra que os gastos da organização do torneio aumentaram 285% em relação ao primeiro orçamento previsto e que a quantidade investida supera o que foi gasto pelos dois últimos anfitriões da Copa: Alemanha e África do Sul, juntos.
Além disso, os organizadores das páginas afirmam que o superfaturamento nas despesas previstas se deve à corrupção nas instituições responsáveis da construção dos novos estádios que estão sendo construídos para a Copa.
Os manifestantes pedem que o orçamento nacional se reorganize para aumentar a despesa que o governo dedica à saúde e à educação, que atualmente correspondem a 4% e 3% do Produto Interno Bruto (PIB) respectivamente.
Na opinião dos organizadores, a "precariedade da saúde pública" pode ser observada pelo "tamanho das filas e a quantidade de mortes por falta de atendimento em hospitais".
O comunicado acrescenta que "percebe-se que a necessidade de cuidar do povo brasileiro como principal tesouro do país não tem sido considerada".
Os organizadores também pedem uma reorganização das prioridades nacionais para combater a violência já que, alegam, entre 1980 e 2010 cerca de "800 mil cidadãos morreram por disparos de algum tipo de arma de fogo".
Além disso, sustentam que o Brasil também deve se concentrar em combater o turismo sexual infantil, já que, segundo lembram, a Unicef afirmou "em dados de 2010, cerca de 250 mil crianças estavam se prostituindo".
O manifesto termina pedindo aos turistas estrangeiros que não vão ao país "para não se decepcionarem" e sustenta que enquanto os brasileiros não tiverem "direitos", "não vai ter Copa".
No dia 8, a presidente Dilma Rousseff aprovou um decreto pelo qual a Secretaria-Geral da Presidência da República será reforçada com dois altos funcionários para reforçar o diálogo com grupos contrários à Copa.
Até hoje mais de 4 mil pessoas haviam confirmado pelo Facebook a presença na manifestação prevista para o Rio de Janeiro e, mais de 22 mil, na de São Paulo, enquanto em cidades como Brasília, Vitória e Belo Horizonte o número chega a 10 mil.
A nova onda de manifestações é promovida por várias organizações sociais e amplamente divulgada nas páginas do grupo Anonymous no Brasil.
O texto na página dos eventos lembra que os gastos da organização do torneio aumentaram 285% em relação ao primeiro orçamento previsto e que a quantidade investida supera o que foi gasto pelos dois últimos anfitriões da Copa: Alemanha e África do Sul, juntos.
Além disso, os organizadores das páginas afirmam que o superfaturamento nas despesas previstas se deve à corrupção nas instituições responsáveis da construção dos novos estádios que estão sendo construídos para a Copa.
Os manifestantes pedem que o orçamento nacional se reorganize para aumentar a despesa que o governo dedica à saúde e à educação, que atualmente correspondem a 4% e 3% do Produto Interno Bruto (PIB) respectivamente.
Na opinião dos organizadores, a "precariedade da saúde pública" pode ser observada pelo "tamanho das filas e a quantidade de mortes por falta de atendimento em hospitais".
O comunicado acrescenta que "percebe-se que a necessidade de cuidar do povo brasileiro como principal tesouro do país não tem sido considerada".
Os organizadores também pedem uma reorganização das prioridades nacionais para combater a violência já que, alegam, entre 1980 e 2010 cerca de "800 mil cidadãos morreram por disparos de algum tipo de arma de fogo".
Além disso, sustentam que o Brasil também deve se concentrar em combater o turismo sexual infantil, já que, segundo lembram, a Unicef afirmou "em dados de 2010, cerca de 250 mil crianças estavam se prostituindo".
O manifesto termina pedindo aos turistas estrangeiros que não vão ao país "para não se decepcionarem" e sustenta que enquanto os brasileiros não tiverem "direitos", "não vai ter Copa".
No dia 8, a presidente Dilma Rousseff aprovou um decreto pelo qual a Secretaria-Geral da Presidência da República será reforçada com dois altos funcionários para reforçar o diálogo com grupos contrários à Copa.
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