29/01/2014
às 13:01É, “amigation”, Cabral acha, e com razão, que o PT fez uma “safadation” com ele…
O
governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB-RJ), reagiu ao rompimento do PT
com a sua administração levando para o governo dois partidos que, no
Rio, vão se alinhar com a candidatura do tucano Aécio Neves: o
Solidariedade e o PSD.
O primeiro, presidido pelo deputado Paulinho da
Força (SP), já anunciou que caminhará mesmo com o senador mineiro. O
PSD, de Gilberto Kassab, vai apoiar a presidente Dilma, mas não no Rio
(é o lado PMDB da legenda). O comandante do partido no estado é Índio da
Costa, ex-DEM e ex-candidato a vice na chapa encabeçada pelo PSDB em
2010 — contra Dilma.. Ele já anunciou que apoiará Aécio.
É sinal de
que Cabral pode romper com Dilma e se alinhar com a oposição? Ninguém
aposta muito nisso, embora o governador não esteja nada feliz. E,
obviamente, tem seus motivos.
No tempo em que ele trafegava lá nas
alturas, os petistas o tratavam a pão de ló. Não custa lembrar que ele
era cotado até para ser um possível vice numa segunda candidatura de
Dilma. Aí chegaram as jornadas de junho, e o governador do Rio foi quem
mais sofreu com elas. Nenhum outro político, exceção feita a Fernando
Haddad, sofreu desgaste tão grande — para não se recuperar depois.
O senador
Lindbergh Farias (PT-RJ) vinha correndo por fora. Ninguém apostava
muito. O próprio Cabral apostou que, na hora h, Lula daria um de seus
murros na mesa e decidiria: “Vamos nos alinhar com Pezão, do PMDB”. Não
desta vez.
Quando o partido sentiu o cheiro de carne queimada, pulou
fora. Os petistas não estão exatamente os animais políticos mais leais —
a não ser lá entre eles. E, ainda assim, desde que o vivente cumpra as
vontades de quem decide.
O
PMDB tem uma máquina considerável no governo do estado e na prefeitura.
Se todos os que pretendem sair candidatos realmente se viabilizarem, o
resultado é bastante incerto. Hoje, quem lidera as pesquisas de opinião —
ai, ai… — é Anthony Garotinho, do PR.
(...)
É,
“amigation”, é Sérgio Cabral, não o Joel Santana. Convenham, né? Depois
disso tudo, ele tem o direito de achar que fizeram uma “safadation” com
ele…
Um comentário:
Ninguém é obrigado a permanecer aonde não quer, mas a verdade é que foi uma sacanagem o PT entregar tantos cargos assim, eles não pensaram em nada na população!
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