O beijo da morte. O Paraná inteiro sabe que a ex-ministra Gleisi,
mancomunada com Paulo Bernardo e Dilma Rousseff, fez de tudo para
prejudicar a gestão Beto Richa. Não deve nem ir para segundo turno. Se
houver, a vaga será de Roberto Requião. Esperteza demais engole a dona.
Hoje o governador Beto Richa comemorou no Facebook.
Dois dias depois de pedir a prisão do secretário do Tesouro
Nacional, Arno Augustin, pela retenção de um empréstimo ao Estado, o governo do
Paraná finalmente teve acesso aos R$ 816 milhões do Proinveste, nesta
quinta-feira (3).
A liberação do dinheiro foi ordenada pelo STF (Supremo
Tribunal Federal) três vezes neste ano, mas ainda não havia sido
cumprida. Na terça-feira (1º), o governo de Beto Richa (PSDB), que
acusa o Tesouro de "perseguição política", resolveu pedir ao Supremo
a prisão de Augustin por crime de desobediência diante da demora na
liberação
do dinheiro.
Linha federal de financiamento para infraestrutura, o
Proinveste foi concedido há cerca de dois anos para todos os Estados da
federação, menos o Paraná. O Tesouro Nacional, responsável por autorizar as operações
de crédito, sustentava que descumprimentos da Lei de Responsabilidade Fiscal,
como gastos excessivos com pessoal, impediam a concessão do empréstimo. Estados
com outros problemas, porém, tiveram acesso ao dinheiro.
DESFECHO
O governo do Paraná soube da liberação do depósito dos R$
816 milhões na noite de quarta (2). Além disso, o Tesouro enviou ao Estado nesta quinta (3) um
ofício informando que autorizou outros quatro empréstimos que estavam sob
análise do órgão, para investimentos em segurança, assistência social e gestão,
no total de R$ 1,5 bilhão. "Infelizmente, o Estado teve que tomar essa medida. Mas
tiveram juízo, finalmente", diz o procurador Sérgio Botto de Lacerda.
O Tesouro sempre negou perseguição política e disse que a
liberação do dinheiro já não dependia mais dele, e sim do Banco do
Brasil. O governo do Paraná, porém, sustenta que o Banco do Brasil
faz consultas ao Tesouro antes de liberar o dinheiro e que o próprio
Tesouro
informou, em ofícios recentes ao Estado, que ainda estava analisando o
alcance
das decisões do STF. (Folha Poder)
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