quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A candidata é Marina.


Não há como a substituta de Eduardo Campos não ser Marina Silva. Especialmente pelo aspecto emocional. O PSB não irá contrariar os desígnios de um Campos tragicamente vitimado em plena campanha, assim como Marina Silva não abandonará uma luta iniciada, em memória do companheiro desaparecido. 
 
Sob pena de encerrar a sua carreira política por total ingratidão e traição à memória de Campos. E mais: haverá um pacto na coligação para que as diferenças sejam abafadas em nome de uma missão maior. Marina e sua Rede acatarão as alianças. 
 
As várias correntes do PSB cerrarão fileiras com Marina. E como fica o quadro eleitoral? Marina terá os seus votos e mais os de Campos, chegando ao patamar de 2010. Aécio Neves terá que fazer um grande esforço para subir e alcançar o segundo turno. 
 
O lamentável acidente deixa Dilma ainda mais longe de uma vitória. No segundo turno, não haverá migração de votos da oposição para ela, seja Marina (quase impossível), seja Aécio ( o mais provável) o adversário. Não haverá acordo com o PT " porque esse governo é o único governo que vai entregar o Brasil pior do que recebeu", segundo última declaração de Eduardo Campos. 
 
Para ele, o adversário era o PT. Podemos estar assistindo, assim, a um desígnio superior sendo realizado: a morte de Eduardo Campos vai consolidar a vitória da Oposição nas eleições presidenciais. 
 
 

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