21/08/2014 19h07
- Atualizado em
21/08/2014 19h09
Condenado, ex-governador tenta validar candidatura para voltar ao cargo.
Ministério Público quer barrar candidato com base na Lei da Ficha Limpa.
Luciana, que foi escolhida como relatora do recurso por sorteio e já foi advogada de Arruda, afirmou que não atuará no caso por "motivo de foro íntimo". Em razão disso, o recurso será novamente sorteado entre os outros seis ministros do TSE.
"Declino suspeição no processo por motivo de foro íntimo", afirmou a ministra na decisão.
Na semana passada, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) negou registro do candidato por conta de condenação por improbidade administrativa em segunda instância. A defesa recorreu ao TSE e aguarda julgamento do caso.
Arruda foi condenado pelo Tribunal de Justiça do DF por participação no suposto esquema de corrupção conhecido como mensalão do DEM.
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O Ministério Público Eleitoral pediu que ele fosse considerado
inelegível com base na Lei da Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de
políticos condenados por órgão colegiado (mais de um juiz). O TRE
aceitou o pedido e barrou a candidatura, e agora o caso será analisado
no TSE.A defesa argumenta que o registro na Justiça Eleitoral foi feito em 5 de julho, antes da condenação pelo Tribunal de Justiça, ocorrida em 9 de julho.
Conforme a defesa, entendimentos anteriores da Justiça Eleitoral indicam que vale a condição que o político tinha no momento do registro da candidatura, mas especialistas divergem.
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