Prezados Senhores,
Faço
parte de uma associação de moradores de águas claras que luta pela
cidade. No centro de Águas Claras existe o Parque Central que nós reivindicamos faz tempo.
Acontece
que na calada da noite empreiteiros inescrupulosos estão fazendo a
construção de um estacionamento onde deveria ser um lago, na frente do
Shopping One (na beira da avenida mais movimentada da cidade!!!!!!).
O
manda chuva do shopping Michel não sei de quê foi avisado por escrito
que lá tem um lago. ele parece ter aprovado a construção disso com uma
comissão dos comerciantes, com recursos deles. Ao ir falar com o pessoal
dele agrediu a turma da associação e disse que não tinhamos o que ir
fazer lá e que eles tinham as costas quentes e as licenças.
Verificamos
junto a administração e foi pedido o estacionamento e foi negado por
conta de uma nascente (que ao que parece foi morta). Na Semarh ninguém
soube falar disso. O Ibama disse que não é problema deles. O Telefone da
delegacia do meio ambiente não atende.
Já
tem 10 dias que tem tratores trabalhando lá. Um crime ambiental por se
tratar de área de parque de preservação. Todo mundo pensando em eleição e
nada é feito.
Pelo
amor de Deus, não deixem uma desgraça dessas acontecer. A vida do
morador de Águas Claras já é terrível demais para estragarem o único
espaço verde que existe nas redondezas desta selva de pedra.
Atenciosamente, Rui Ribeiro
Associação de Moradores de Águas Claras (ASMAV) reivindica manutenção do Parque Central
Documento entregue a Câmara Legislativa do DF, das reivindicações a respeito da LUOS (28/11/2013)
Após
participar da Audiência Publica sobre a LUOS, no dia 14 de novembro, no
auditório da Escola Técnica de Brasília no Areal, e levantar os
problemas de nossa cidade, formalizamos neste documento as sugestões
debatidas e apresentadas pelo presidente da ASMAV.
A
Lei Distrital nº 385/92, de 16 de dezembro de 1992, autorizou a
implantação do então bairro de Águas Claras, de acordo com o plano de
ocupação projetado pelo arquiteto e urbanista Paulo Zimbres.
Hoje,
transformada em Região Administrativa (RA-XX) Águas Claras abriga uma
população que já ultrapassa os cem mil habitantes.
No
transcorrer de sua curta história Águas Claras teve seu projeto
original desfigurado com a finalidade de atender a apelos comerciais sem
nenhuma preocupação com a manutenção da qualidade de vida de quem
acreditou no projeto originalmente concebido.
Assim,
a cidade apresenta problemas de grande impacto na vida de seus
moradores e pessoas que passam por aqui, somente observados em outras
urbes não planejadas, principalmente no quesito mobilidade urbana.
A fim de oferecer subsídios para o aperfeiçoamento da PLC 79/2013-LUOS,
em estudo no âmbito dessa CLDF, a Associação dos Moradores de Águas
Claras Vertical - ASMAV vem apresentar as seguintes reivindicações:
1- Posicionar-se
contrariamente à ocupação da área adjacente às Quadras 200, sob a linha
de Furnas, com construções que venham contribuir com o adensamento
populacional da cidade.
2- Posicionar-se
contrariamente à construção do Condomínio Village Park, dentro do
terreno outrora pertencente ao Colégio La Salle, projeto que adensará a
Quadra 301 em aproximadamente 6.000(seis mil habitantes), o que
contribuirá ainda mais para a piora da qualidade de vida dos moradores
daquela Quadra, bem como de toda a região lindeira.
3- Posicionar-se
contrariamente à venda dos terrenos institucionais destinados à
educação, à saúde e outras instituições públicas, caso não construa
aparelhos públicos por motivos justificados que os transformem em praças
ou áreas verdes.
4- A
favor da ampliação da Poligonal do Parque Ecológico de Águas Claras
através de parte das terras pertencentes à residência oficial do GDF,
evitando-se, assim, que a área seja objeto de especulação imobiliária.
5- A
favor da manutenção do gabarito constante do projeto original da
cidade, como forma de frear o forte adensamento populacional além do
previsto.
6- Manutenção
da área destinada ao Parque Central e Parque Sul conforme projeto
original, bem como a execução do seu projeto urbanístico, como forma de
garantir áreas de lazer e cultura aos moradores de Águas Claras.
7- Por
fim, solicitamos a elaboração, agora, do relatório de potencial
construtivo, como sugerido no art. 71, parágrafos 1º e 2º, do PLC nº
79/2013, suspendendo a concessão de estoque de potencial construtivo até
que seja apurada a real condição da cidade de Águas Claras.
Cordialmente,
José Júlio de Oliveira
Presidente da ASMAV
Luiz Antônio F. Costa
Vice-Presidente da ASMAV
Fonte: ASMAV. Disponível em http://asmavdf.blogspot.com.br/2013/11/documento-entregue-camara-legislativa_28.html.
2 comentários:
- DANIEL MOURAvamos reivindicar também o parque sul. E vamos ficar atentos a construção de hotéis na cidade. Na minha opinião teria que ter um setor hoteleiro, de veria ser feito nas ruas 24 e 25 Sul e na Avenida Sibipiruna e Jacarandá.
- quis dizer, deveria ter sido feito, mas e agora onde construí~los?
3.Anonimo
Está vendo como o IBRAM é corrupto?
Pode ter a certeza de que tem Distrital por trás disso.As invasões do Park Way sobretudo as da quadra 13 são incentivadas por Distritais.