quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Dinheiro para combater a droga existe...


BRASÍLIA - Segunda

Do Alto da TorreEduardo Brito

Publicação: Quinta-feira, 11/09/2014-

Dinheiro para combater a droga existe...

Andou fazendo contas, mais uma vez, o distrital Chico Leite (foto). Constatou que o Buriti está investindo mais no combate às drogas, mas mesmo assim está ainda longe de gastar tudo o que pode. De qualquer forma, a ação vai melhor do que no ano passado. O levantamento feito pelo distrital mostra que no início de 2013 estavam previstos R$ 3,1 milhões para combater as drogas no DF. No entanto, a verba caiu consideravelmente. Só R$ 1,7 milhão teve sua aplicação autorizada. E. dessa quantia, apenas R$ 1,3 milhão foi realmente utilizado. “Diante de um tema tão sério e do contexto em que vive o DF, é inaceitável diminuir o orçamento para combate às drogas”, enfatiza Chico Leite.

...pena que não seja aplicado

Este ano, revela Chico Leite R$ 1,8 milhão já foi empenhado para combater as drogas. No entanto, não se trata nem da metade do valor autorizado. Para o distrital, o dinheiro deve ser investido da maneira mais efetiva possível naquilo a que foi destinado. Os recursos para combate às drogas são constituídos de dotações específicas vindas da União e do Fundo Nacional Antidrogas. Para este ano o orçamento autorizado é de R$ 5,7 milhões, valor recorde nos últimos anos.

Desde prevenção até tratamento

O valor, em síntese, serve para desenvolvimento, implementação e execução de ações, programas e atividades de prevenção, tratamento, recuperação, repressão e reinserção social de dependentes de drogas. “Com o aumento de recursos temos condições, ao menos em tese, de fazer com que o resultado das ações contra as drogas seja tão bom e tão surpreendentemente grande quanto o orçamento deste ano”, afirma o distrital Chico Leite.

Livros de ficha limpa

O juiz de direito Márlon Reis, conhecido principalmente por seu trabalho como redator da Lei da Ficha Limpa, desembarca em Brasília no próximo dia 15 para lançar dois livros. O primeiro é o revelador “O nobre deputado”, da editora LeYa, no qual Reis ouviu histórias reais de mais de 100 pessoas que transitam no mundo político para criar o personagem “Cândido Peçanha”, e o segundo é a segunda edição de “Direito eleitoral brasileiro”, da Alumnus. O evento será na livraria Cultura do Casa Park, às 19h30, onde Reis dividirá seus conhecimentos em palestra.

Swedenberger indica superintendente

Cumprindo à risca todas as missões que lhe são delegadas pelo governador Agnelo Queiroz, o chefe da Casa Civil, Swedenberger Barbosa, mostra o seu prestígio no Buriti. Como sinal dessa sintonia entre os dois, Berger conseguiu indicar a nova superintendente do Arquivo Público do Distrito Federal, a professora e arquivista Marta Célia Bezerra Vale.

Volta às origens

Com vasta experiência na área, Marta Célia estava no Governo Federal, no gabinete da Ministra do Planejamento. No início da carreira, na década de 1990, ela chegou a ser bolsista e arquivista do próprio Arquivo Público.

Mudança de endereço

Agora, com as bençãos de Berger e de Agnelo, ela volta ao órgão com algumas orientações do próprio secretário. A primeira é mudar a sede do Arquivo para um local definitivo e mais apropriado, no Setor de Garagens Oficiais Norte. Além disso, organizar o órgão, valorizando o servidor e a gestão documental e histórica do Distrito Federal.

Para não perder a viagem

O candidato do PSOL a governador, Toninho Andrade, fará hoje panfletagem no Setor de Indústria e Abastecimento, próximo à Feira dos Importados. Poderia aproveitar a viagem e verificar in loco uma das denúncias que seu partido costuma fazer, a da existência de trabalho escravo bem perto da sede do poder. Não, nada de ir atrás de fazendas em grotões. O que há de trabalho escravo no Distrito Federal está em áreas urbanas e a ponta desse iceberg está bem ali, na Feira dos Importados. Para comprovar, bastaria a equipe de Toninho examinar as carteiras de trabalho do pessoal que circula por ali, em especial os estrangeiros que comercializam mídias piratas e produtos contrabandeados.

Texto sepultado

Tanto a deputada Celina Leão quanto o distrital Patrício consideraram ontem que está sepultado o projeto de reestruturação de carreira de policiais militares que seria entregue ontem ao vice-presidente Michel Temer. Para eles, o texto traduz apenas as reivindicações dos oficiais, deixando de lado os praças. Celina irritou-se ainda mais quando constatou que, no projeto, oficiais deveriam ser chamados de “excelência”. Se os autores querem esse tratamento, cobrou, “que prestem concurso para juiz ou se elejam deputados”.

Rediscussão interna

O coordenador de Assuntos Institucionais do GDF, José Willemann, comunicou aos distritais que o Buriti optou por rediscutir o projeto internamente, em 15 dias, antes de encaminhá-lo ao Governo Federal. Celina aproveitou para cobrar transparência: quer, ao menos, que os participantes dessa discussão tenham a escolha formalizada. E divulgada.

Tá falado



"O Executivo errou, primeiramente ao nomear uma comissão que não era representativa de todos os segmentos da corporação, errou novamente quando não quis escutar as vozes dos descontentes, que são a maioria, e hoje comete mais um grave erro ao deixar que forças políticas tentassem consolidar este plano de carreira com o apoio do Governo Federal.", Celina Leão, deputada distrital pelo PDT

 

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