Maioria das vítimas sofreu dano auditivo; 4 foram feridas por estilhaços.
Ministério revisou número de atingidos, mas ninguém corre risco de morte.
Vista
da estação da metrô Escuela Militar e de galerias comerciais em
Santiago mostra equipes de emergência e polícia trabalhando no local em
que um artefato explodiu nesta segunda (8) (Foto: AFP PHOTO/SERGIO PINA)
"O que ocorreu hoje é horrível, tremendamente condenável, mas o Chile é e seguirá sendo um país seguro', afirmou a presidente chilena, Michelle Bachelet, após visitar três dos sete feridos, em uma clínica da capital.
A detonação aconteceu às 14h15 local (horário de Brasília) em uma área de alimentação na hora do almoço. Segundo as primeiras informações citadas pela imprensa, o artefato foi feito com um extintor e um dispositivo de relojoaria e colocado dentro de uma lata de lixo.
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"Ouvi um barulho forte e senti cheiro de pólvora", explicou à AFP
Hernán Capdeville, que estava entre as milhares de pessoas que passam
diariamente pela Linha 1 do metrô, a mais movimentada da capital."Foi horrível. Uma mulher ficou caída. Os fregueses saíram todos correndo sem pagar, deixando a comida nos pratos", disse à AFP Rosa Valdés, que trabalha em um restaurante na estação atingida.
As linhas de metrô continuaram funcionando normalmente, embora a polícia tenha suspendido temporariamente a parada na estação Escola Militar. A perícia já iniciou seu trabalho para determinar a origem do artefato e suas características.
De acordo com o Ministério do Interior, os suspeitos são dois jovens que teriam fugido em um veículo. Bachelet suspendeu sua agenda e convocou uma reunião de emergência em La Moneda.
Equipes durante os trabalhos logo após a explosão
Até agora, nenhum grupo assumiu a autoria do ataque. O governo garantiu que invocará a Lei Antiterrorista contra os responsáveis.
"O governo não vai descansar até o último dia para que essas pessoas sejam condenadas o quanto antes. Essas pessoas que tentaram assassinar chilenos inocentes", afirmou o ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo.
Mais de 100 explosões de artefatos de fabricação artesanal aconteceram nos últimos cinco anos no país, mas até então haviam causado apenas prejuízos materiais, sem feridos em estado grave.
Entre os alvos, estão caixas eletrônicos, bancos, estádios, embaixadas e restaurantes.
Inicialmente, os atos eram reivindicados por grupos que usavam nomes de antigos anarquistas.
Nos últimos meses, esse tipo de ataque voltou a ocorrer e, pela primeira vez, uma bomba foi colocada em um lugar de grande movimento.
Em 14 de julho passado, um artefato explodiu em um vagão de metrô já vazio. Embora não tenha deixado feridos, o incidente ativou os alarmes do governo, que reforçou a vigilância. Um promotor foi designado para se dedicar exclusivamente à investigação dos ataques.
Informações a respeito dos primeiros elementos da investigação indicam que o artefato detonado nesta segunda é semelhante ao instalado em julho no vagão de metrô da mesma linha.
O presidente do partido opositor Renovação Nacional, Cristian Monckeberg, comentou que essa situação "poderia ter sido evitada" e advertiu que "há um padrão que está se repetindo" nesse tipo de atentado.
Policial chileno inspeciona a parte externa da estação de metrô Escuela Militar em Santiago, no Chile
Nove pessoas ficaram feridas na estação Escuela Militar.
O governo do Chile condenou a explosão no metrô de Santiago nesta
segunda-feira (8) e a classificou como "ato terrorista", informa a
agência de notícias France Presse.
"Pessoas inocentes foram afetadas por este ato terrorista. O governo vai recorrer à Lei Antiterrorista", afirmou o porta-voz do governo chileno, Álvaro Elizalde.
A explosão ocorreu por volta das 14h locais (mesmo horário no Brasil) na estação Escuela Militar, no bairro de Las Condes.
"Às 14h um artefato explosivo foi detonado no centro (mini-shopping center) ao lado da estação de metrô, e no momento as investigações estão sendo feitas para determinar a origem", afirmou Mario Rozas, chefe de comunicação da polícia.
Pelo menos nove pessoas ficaram feridas, algumas delas em estado grave. Um dos feridos é uma mulher que trabalha no serviço de limpeza do metro e teve os dedos de uma mão amputados, informa a Associated Press.
O comandante Ivo Zuvic García disse à imprensa que a explosão foi
provocada por um artefato que estava dentro de um cesto de lixo perto de
um estabelecimento que vende comida na galeria subterrânea que está
conectada com a estação de metrô.
A estação foi fechada às 14h55 para facilitar a investigação policial, segundo informou o metrô de Santiago em sua conta no Twitter. A policia, os bombeiros e ambulâncias trabalham no local.
Mas o metrô estava operando normalmente após a explosão, embora a estação Escuela Militar estivesse fechada, afirmou a polícia.
O subsecretário do Ministério do Interior, Mahmud Aleuy, disse que dois suspeitos de ter responsabilidade no atentado fugiram em um carro, cujas características gerais foram identificadas.
Segundo o chefe dos bombeiros, os feridos têm idades que variam de 30 a 65 anos e foram levads a clínicas médicas das proximidades.
"Eu estava almoçando, ouvi o barulho e saímos para ver e vimos muita fumaça, pessoas correndo e gritando", disse Joanna Magneti, que trabalha no shopping center, à Reuters.
Neste ano, 28 bombas explodiram em diversos lugares da cidade, uma delas em outra estação de metrõ. Devido a uma intensa campanha policial os ataques diminuiram há cerca de um mês.
A Estação Escuela Militar têm várias galerias com comércio, entre eles postos de comida que são muito frequentados na hora do almoço.
O Chile comemora nesta semana o 41º aniversário do golpe militar de 1973, que removeu do poder o presidente socialista Salvador Allende. Tradicionalmente, a data é marcada por protestos que às vezes se tornam violentos.
Em julho, um artefato incendiário explodiu em um trem subterrâneo sem que ninguém ficasse ferido.
08/09/2014 15h37
- Atualizado em
08/09/2014 17h26
Chile diz que explosão no metrô de Santiago foi 'ato terrorista'
Nove pessoas ficaram feridas na estação Escuela Militar.
Extintor com pólvora explodiu dentro de cesto de lixo, dizem fontes.
Policial
chileno e cachorro da polícia inspecionam estação Escuela Militar do
metrô de Santiago, onde houve uma explosão nesta segunda-feira (8)
"Pessoas inocentes foram afetadas por este ato terrorista. O governo vai recorrer à Lei Antiterrorista", afirmou o porta-voz do governo chileno, Álvaro Elizalde.
A explosão ocorreu por volta das 14h locais (mesmo horário no Brasil) na estação Escuela Militar, no bairro de Las Condes.
"Às 14h um artefato explosivo foi detonado no centro (mini-shopping center) ao lado da estação de metrô, e no momento as investigações estão sendo feitas para determinar a origem", afirmou Mario Rozas, chefe de comunicação da polícia.
Pelo menos nove pessoas ficaram feridas, algumas delas em estado grave. Um dos feridos é uma mulher que trabalha no serviço de limpeza do metro e teve os dedos de uma mão amputados, informa a Associated Press.
Polícia investiga explosão em estação de metrô
Escuela Militar na capital chilena nesta segunda- feira (8)
Escuela Militar na capital chilena nesta segunda- feira (8)
A estação foi fechada às 14h55 para facilitar a investigação policial, segundo informou o metrô de Santiago em sua conta no Twitter. A policia, os bombeiros e ambulâncias trabalham no local.
Mas o metrô estava operando normalmente após a explosão, embora a estação Escuela Militar estivesse fechada, afirmou a polícia.
O subsecretário do Ministério do Interior, Mahmud Aleuy, disse que dois suspeitos de ter responsabilidade no atentado fugiram em um carro, cujas características gerais foram identificadas.
Segundo o chefe dos bombeiros, os feridos têm idades que variam de 30 a 65 anos e foram levads a clínicas médicas das proximidades.
"Eu estava almoçando, ouvi o barulho e saímos para ver e vimos muita fumaça, pessoas correndo e gritando", disse Joanna Magneti, que trabalha no shopping center, à Reuters.
Neste ano, 28 bombas explodiram em diversos lugares da cidade, uma delas em outra estação de metrõ. Devido a uma intensa campanha policial os ataques diminuiram há cerca de um mês.
A Estação Escuela Militar têm várias galerias com comércio, entre eles postos de comida que são muito frequentados na hora do almoço.
O Chile comemora nesta semana o 41º aniversário do golpe militar de 1973, que removeu do poder o presidente socialista Salvador Allende. Tradicionalmente, a data é marcada por protestos que às vezes se tornam violentos.
Em julho, um artefato incendiário explodiu em um trem subterrâneo sem que ninguém ficasse ferido.
Vista
da estação da metrô Escuela Militar e de galerias comerciais em
Santiago mostra equipes de emergência e polícia trabalhando no local em
que um artefato explodiu nesta segunda (8)
Polícia
investiga explosão no metrô de Santiago, classificada pelo governo
chileno como 'ato terrorista', nesta segunda-feira (8)
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