Do UOL, em São Paulo
A presidente da República, Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, afirmou nesta segunda-feira (8), em entrevista ao "Estado de S.Paulo", que desconhecia qualquer suposto esquema de corrupção dentro da Petrobras, mas disse que o governo vai se empenhar na investigação.
Segundo Dilma, não houve qualquer pedido a ela, quando assumiu, para que mantivesse a direção da empresa do governo anterior, de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). "Eu não tinha a menor ideia de que isso ocorria dentro da Petrobras", disse. "Eu substitui aqueles que eu não considerava melhores para a minha equipe."
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7.set.2014
- A candidata à presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, dá
entrevistas no Palácio do Alvorada. Dilma participou de encontro com
representantes de instituições da juventude, no Palácio da Alvorada, e o
tema central foi a reforma política Alan Marques/Folhapress
Segundo a edição da revista "Veja" que começou a circular neste sábado (6), o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa revelou o nome de vários parlamentares e governadores que teriam recebido propina.
Os nomes revelados por Costa incluem pessoas ligadas às duas candidatas
que lideram as pesquisas eleitorais para a Presidência, Dilma e Marina
Silva (PSB).
A relação dos citados pelo
ex-executivo da Petrobras vai do presidente da Câmara, Henrique Eduardo
Alves (PMDB-RN), ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o
ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto no último dia
13.
"A revista que divulga diz que tem as
informações, mas não de onde as tirou. Estamos pedindo à Procuradoria
Geral da República que nos informe para eu procedermos com as
providências cabíveis. Se estiver [a pessoa] comprometida, é afastamento
puro e simples. Eu sou presidenta. Tenho de acatar informações
oficiais, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Não quero
dar à imprensa um caráter que ela não tem", disse.
A presidente disse que nos últimos três governos houve investigação, ao
contrário do que ocorria antes. "Quem não investiga não descobre. Não
engavetamos. Nós investigamos, fizemos o dever de casa. Não deixamos
escondido debaixo do tapete. O que aumentou foi a investigação da
corrupção", disse.
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