Do UOL, em São Paulo
O gasto em educação pública no Brasil foi um terço do valor da mesma
despesa em países da OCDE (Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico). Enquanto os países desenvolvidos,
integrantes da OCDE, desembolsaram US$ 8.952 por estudante durante o ano
de 2011, o Brasil investiu US$ 2.985 no mesmo período.
Esse valor é o segundo mais baixo entre todos os países da OCDE e os parceiros no estudo anual da entidade sobre educação, o Education at a Glance (Olhar sobre a Educação, em tradução livre).
O relatório, contudo, elogia o esforço brasileiro no incremento dos investimentos quando medidos em percentual do PIB (Produto Interno Bruto). O governo gastou 6,1% do PIB em 2011 e ficou bem acima da média dos países da OCDE, que é de 5,6%. Também é superior à média dos vizinhos latino-americanos como Chile (4.5%), México (5.2%), e Colômbia (4.5%).
O Brasil ocupa o 55º lugar no ranking das médias de leitura entre os participantes da última edição do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), que testa alunos de 15 anos de idade. Em matemática, o país está em 58ª posição e, em ciências, ocupa o 59º posto. Na semana passada, o governo federal divulgou o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em que os resultados do ensino fundamental foram modestos e as notas do ensino médio caíram em 14 Estados.
São US$ 10.902 anuais gastos por universitário contra US$ 2.673 por ano por alunos dos anos iniciais ensino fundamental (1º ao 5º anos) e US$ 2.662 por ano por estudantes dos anos finais do fundamental (6º ao 9º anos) e alunos do ensino médio (antigo colegial). As médias de investimento da OCDE são de US$ 13.958 (universitários), US$ 8.296 (anos iniciais) e US$ 9.280 (anos finais e médio).
Na educação infantil, etapa em que há mais professores por aluno e as crianças precisam de instalações com mais recursos, o gasto público brasileiro é o mais baixo no país: US$ 2.349 enquanto a média dos países desenvolvidos é de US$ 7.428 anuais.
O relatório "Education at a Glance 2014" ("Olhar sobre a Educação") analisa os sistemas de ensino dos 34 países membros da OCDE, bem como os da Argentina, Brasil, China, Colômbia Índia, Indonésia, Rússia, Arábia Saudita e África do Sul.
A OCDE também é responsável pela aplicação e divulgação dos resultados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos).
Esse valor é o segundo mais baixo entre todos os países da OCDE e os parceiros no estudo anual da entidade sobre educação, o Education at a Glance (Olhar sobre a Educação, em tradução livre).
O relatório, contudo, elogia o esforço brasileiro no incremento dos investimentos quando medidos em percentual do PIB (Produto Interno Bruto). O governo gastou 6,1% do PIB em 2011 e ficou bem acima da média dos países da OCDE, que é de 5,6%. Também é superior à média dos vizinhos latino-americanos como Chile (4.5%), México (5.2%), e Colômbia (4.5%).
O Brasil ocupa o 55º lugar no ranking das médias de leitura entre os participantes da última edição do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), que testa alunos de 15 anos de idade. Em matemática, o país está em 58ª posição e, em ciências, ocupa o 59º posto. Na semana passada, o governo federal divulgou o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em que os resultados do ensino fundamental foram modestos e as notas do ensino médio caíram em 14 Estados.
Desproporção
O relatório chama a atenção para a diferença de investimentos entre os níveis de ensino. As instituições públicas de ensino superior desembolsam quatro vezes mais por aluno ao ano que as escolas de ensino fundamental. Segundo o relatório da OCDE, essa é a maior diferença entre níveis na lista dos países que integram o estudo. Por ano, um aluno do ensino superior custa 93% da renda anual de um brasileiro.
São US$ 10.902 anuais gastos por universitário contra US$ 2.673 por ano por alunos dos anos iniciais ensino fundamental (1º ao 5º anos) e US$ 2.662 por ano por estudantes dos anos finais do fundamental (6º ao 9º anos) e alunos do ensino médio (antigo colegial). As médias de investimento da OCDE são de US$ 13.958 (universitários), US$ 8.296 (anos iniciais) e US$ 9.280 (anos finais e médio).
Na educação infantil, etapa em que há mais professores por aluno e as crianças precisam de instalações com mais recursos, o gasto público brasileiro é o mais baixo no país: US$ 2.349 enquanto a média dos países desenvolvidos é de US$ 7.428 anuais.
OCDE
A OCDE é uma organização internacional para cooperação e desenvolvimento dos países membros. Fazem parte da OCDE: Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Coréia, Luxemburgo, México, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.
O relatório "Education at a Glance 2014" ("Olhar sobre a Educação") analisa os sistemas de ensino dos 34 países membros da OCDE, bem como os da Argentina, Brasil, China, Colômbia Índia, Indonésia, Rússia, Arábia Saudita e África do Sul.
A OCDE também é responsável pela aplicação e divulgação dos resultados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos).
Ampliar
Saiba quais são as metas do PNE para a educação
Meta
20 - Financiamento: Ampliar o investimento público em educação pública
de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto
(PIB) do Brasil no 5º ano de vigência do plano e, no mínimo, o
equivalente a 10% do PIB ao final do decênio Leia mais Antonio Cruz/ABr
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