O governador Geraldo Alckmin (PSDB) passou na segunda-feira, 8, por
mais um constrangimento ao visitar o Mercadão da Lapa, localizado na
zona oeste de São Paulo. Candidato à reeleição, o tucano realizou uma
caminhada pelo mercado e foi alvo do protesto de um grupo de eleitores
que estava no mesmo local.
Enquanto comia metade de um pastel e
bebia refrigerante em uma das bancas do mercado, o governador ouviu
eleitores que, aos berros, reclamavam da falta de água nos bairros onde
moram. "Olha a falta dágua!", gritava Mariana Lima, estudante de 20
anos. "Lá na minha casa, na Brasilândia (zona norte), a gente não tem
água."
Outros dois rapazes faziam coro aos protestos de Mariana durante a parada de Alckmin na banca de pastel. Eles atacaram o tucano, culpando-o pela crise de abastecimento no Estado e também acusaram Alckmin de "não fazer nada", mesmo depois de seu partido ficar por várias gestões na administração estadual.
"Estão há 20 anos no governo e não fazem nada", berrou um deles. "Olha o mensalão tucano", gritou o outro. A reação de Alckmin para todas as reclamações foi a mesma: ele sorria e continuava a comer a metade de seu pastel de queijo.
O governador já ia deixando o mercado quando ouviu outra manifestação de um eleitor que passava de carro na frente do local. "O PSDB acabou. Acabou junto com a água", gritava ele pela janela, parado com o carro no semáforo. Alckmin não se dirigiu ao rapaz que gritava no meio da rua. Apenas entrou no carro e deixou o mercado.
Cratod
Na semana passada, o governador passou por uma saia-justa durante visita ao Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), no centro de São Paulo. Alckmin foi cobrado por um grupo de dependentes químicos internados naquela unidade por melhorias estruturais. Eles também se queixaram da falta de funcionários, de material e até de comida.
Outro usuário abordou o tucano para reclamar que era obrigado a passar noites em um sofá do Cratod, por causa da falta de leitos. Depois que Alckmin encerrou sua visita, o rapaz disse aos jornalistas que um segurança do Cratod chegou a pagar do bolso um almoço para ele, pois não havia comida na unidade.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Outros dois rapazes faziam coro aos protestos de Mariana durante a parada de Alckmin na banca de pastel. Eles atacaram o tucano, culpando-o pela crise de abastecimento no Estado e também acusaram Alckmin de "não fazer nada", mesmo depois de seu partido ficar por várias gestões na administração estadual.
"Estão há 20 anos no governo e não fazem nada", berrou um deles. "Olha o mensalão tucano", gritou o outro. A reação de Alckmin para todas as reclamações foi a mesma: ele sorria e continuava a comer a metade de seu pastel de queijo.
O governador já ia deixando o mercado quando ouviu outra manifestação de um eleitor que passava de carro na frente do local. "O PSDB acabou. Acabou junto com a água", gritava ele pela janela, parado com o carro no semáforo. Alckmin não se dirigiu ao rapaz que gritava no meio da rua. Apenas entrou no carro e deixou o mercado.
Cratod
Na semana passada, o governador passou por uma saia-justa durante visita ao Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), no centro de São Paulo. Alckmin foi cobrado por um grupo de dependentes químicos internados naquela unidade por melhorias estruturais. Eles também se queixaram da falta de funcionários, de material e até de comida.
Outro usuário abordou o tucano para reclamar que era obrigado a passar noites em um sofá do Cratod, por causa da falta de leitos. Depois que Alckmin encerrou sua visita, o rapaz disse aos jornalistas que um segurança do Cratod chegou a pagar do bolso um almoço para ele, pois não havia comida na unidade.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadao Conteudo
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