Querem
saber como funciona a correia de transmissão imprensa-petismo? É
simples e fácil de entender. O PT postou em sua página no Facebook um
chamamento intitulado “Militância, às Armas”. É um convite para que a
turma recorra a todos os meios possíveis de comunicação para enfrentar
os críticos do governo Dilma.
Em
consonância com a aloprada resolução do PT, o texto chama os adversários
do partido de “representantes do atraso” e “verdadeiros fantasmas do
passado”. Lê-se mais: “Eles tentam criar um terceiro turno da disputa
eleitoral ao suscitarem sandices como intervenção militar e até o
impeachment da presidenta”. Nota irônica: segundo a hierarquia do PT, o
impeachment da Dilma seria mais grave (“até”!!!) do que a intervenção
militar. Que gente exótica! Mas sigamos adiante.
Vejam aí:
um único manifestante, presente ao protesto de sábado, pedindo
intervenção militar virou assunto na imprensa petistófila e, claro!,
pautou o partido. O truque é velho e barato, mas funciona: as pessoas
são obrigadas a se defender daquilo que não pensam ou daquilo que o PT
diz que elas pensam. Reitero: havia tanta gente pedindo golpe lá que os
repórteres da Folha e do Estado entrevistaram o mesmo sujeito.
Golpe, quem prega é o PT em sua resolução (leia post desta manhã).
Quanto ao
impeachment de Dilma, dizer o quê? Se ficar comprovado que ela sabia da
roubalheira na Petrobras, a presidente vai cair. E o vice vai assumir se
não estiver comprometido com lambanças. Se estiver e se isso ocorrer
nos dois primeiros anos, haverá novas eleições. Se for nos dois anos
finais, o Congresso indica o presidente.
É simples e sem dor! Já impichamos um presidente antes e já empossamos um vice. O país melhorou em vez de piorar.
Isso é
gritaria de quem tenta calar a voz da sociedade, que protesta contra o
mar de lama. “Ai, que imagem lacerdista!” É mesmo? Quem vai dar um tiro
no próprio coração desta vez? Ninguém? Então deixem Lacerda de lado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário