quarta-feira, 21 de janeiro
de 2015
De costas para o
Brasil.
As últimas imagens de Dilma
Rousseff são de 2 de janeiro. As últimas palavras também. Depois disso, Dilma
apagou. Sumiu. Escafedeu. Sabe-se das suas maldades apenas por terceiros.
Loteamento de ministérios. Destruição de direitos trabalhistas. Tarifaço.
Inflação. Juros. PIB. Nível de confiança. O que não deve crescer, explode. O
que não deve cair, desaba. Chegamos ao apagão elétrico. Nem ele sensibilizou o
apagão presidencial. Como estará Dilma? O país nunca viu um presidente pior,
nem mais magro, nem mais gordo. Passa, 2015, passa. A matéria abaixo é de O
Globo.
Em meio a uma série de
medidas impopulares, a presidente Dilma Rousseff completa hoje 30 dias sem dar
entrevistas. É o maior período que ela ficou sem responder a perguntas de
jornalistas desde maio de 2013, quando passou 31 dias sem falar à imprensa. A
última entrevista de Dilma foi no dia 22 de dezembro do ano passado. Naquele
dia, a presidente ofereceu o café da manhã anual aos jornalistas que acompanham
o dia a dia do Planalto. Na ocasião, falou por cerca de uma hora e meia.
Desde então, a presidente
não se manifestou publicamente sobre temas que têm mexido com a vida dos
brasileiros, como as medidas anunciadas no fim de 2014 endurecendo as regras
para pagamento da pensão por morte, do auxílio doença, do seguro desemprego e
do seguro defeso. Muito menos sobre a escolha de ministros polêmicos, como o do
Esporte, o pastor George Hilton, do PRB. Dilma também não falou sobre o aumento
de impostos, da gasolina, nem sobre o reajuste nas tarifas de energia em até
40% — tampouco sobre o apagão desta semana.
Na última entrevista, o
interesse maior ainda era sobre a montagem do Ministério do segundo mandato,
pois até então haviam sido anunciados somente quatro nomes: Joaquim Levy
(Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento), Alexandre Tombini (Banco Central) e
Armando Monteiro Neto (Desenvolvimento). A situação da presidente da Petrobras,
Graça Foster, também estava na ordem do dia.
Desde dezembro, a
presidente tem preferido se manifestar por notas oficiais. Foi assim para
anunciar os 39 ministros do segundo governo. Também foi por nota que Dilma
condenou a execução do brasileiro Marco Archer, na Indonésia, no último sábado.
Desde 1º de dezembro de 2014, a Secretaria de Imprensa da Presidência (SIP)
divulgou 13 notas com decisões ou declarações de Dilma.
Segundo a secretaria, “a
falta de entrevistas desde o Natal se explica pelo recesso da presidente no fim
do ano e os despachos internos com os novos ministros”. A assessoria disse
ainda que, ao longo de 2014, Dilma concedeu 44 entrevistas, sem contar
coletivas como candidata à reeleição.
Neste começo de governo,
Dilma nem sequer retomou o programa semanal de rádio “Café com a Presidente”,
que apresentava políticas de governo e era distribuído às emissoras
interessadas. O programa existe desde o primeiro governo do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. De acordo com a secretaria, o programa será reformulado.
Postado por O EDITOR às 08:31:00
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