domingo, 25 de janeiro de 2015

Em 2012, o PSDB pediu o indiciamento de José Dirceu na CPI do Cachoeira. Qual motivo? Receber dinheiro da Delta proveniente de " recursos desviados da Petrobras".



domingo, 25 de janeiro de 2015

 
Não é novidade o vínculo de José Dirceu com as empreiteiras que roubaram o Brasil nestes anos de PT. Estes quase R$ 4 milhões que o chefe do mensalão amealhou em "consultorias" já tinha aparecido no relatório paralelo que o PSDB apresentou na CPI do Cachoeira. Ali já havia indícios fortes de que um imenso esquema de corrupção dominava a maior empresa estatal do Brasil.



O voto em separado denunciava a contratação da empresa de consultoria do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu pela construtora Delta, apontada com ligações ao esquema de Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar uma rede ilegal de jogos de azar. O texto destacava que a Delta usava a Sigma, empresa que tinha Cavendish como um dos sócios, para pagar faturas em que a empreiteira não queria aparecer.



Baseada em reportagem da revista “Veja”, afirmava  que a  Sigma era “orientada a simular a prestação de serviços para justificar a saída de recursos da empresa Delta para o pagamento de propinas”. “Ademais, seguindo orientações de Cavendish, a Sigma emitia notas fiscais frias para justificar o recebimento desses recursos. A partir dessa simulação, funcionários, dirigentes e, até mesmo, José Dirceu, ex-consultor da empresa Delta, foram aquinhoados com recursos desviados da Petrobras”.



O texto dizia também que, em entrevista à "Veja" em maio do ano passado, os ex-donos da Sigma, José Augusto Quintella Freire e Romênio Marcelino Machado, haviam acusado o mensaleiro de fazer tráfico de influência em favor da empreiteira Delta. Segundo Quintella, José Dirceu foi contratado para facilitar negócios com o governo federal. No início deste ano, a Delta era apontada como a principal empreiteira do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).



O texto sugeria o indiciamento de Dirceu pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção ativa, fraude e patrocínio privado em licitação, além de manter ou movimentar recurso ou valor paralelamente à contabilidade exigida pela legislação, o chamado “caixa dois”, “em razão do conjunto probatório reunido no presente inquérito parlamentar”.





Postado por O EDITOR às 08:40:00

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