Abaixo, o trecho mais assustador do discurso de Dilma Rousseff, proferido hoje, em reunião ministerial:
O saudável empenho da Justiça que já disse, inclusive, no meu
pronunciamento quando eu fui diplomada, deve também nos permitir
reconhecer que a Petrobras é a mais estratégica para o Brasil e a que
mais contrata e investe no país. Temos que saber apurar, temos que saber
punir. Isso tudo sem enfraquecer a Petrobras, nem diminuir a sua
importância para o presente e para o futuro do país.
Não cabe à Justiça olhar o porte da Petrobras, mas sim a letra fria da
lei. O que Dilma parece sugerir é que o Judiciário acomode fatos
vergonhosos e criminosos, tendo em vista uma suposta importância
estratégica da estatal para o país. É mais ou menos assim: investiguem, mas não muito; punam, mas não todos; condenem, mas não paralisem as atividades da empresa.
Ora, o que a Justiça deve fazer é passar a limpo a Petrobras, custe o
que custar. Nada é pior do que a corrupção institucionalizada pelo PT e
seus aliados na máquina pública. O Brasil quer pagar o preço que for
preciso para limpar a Petrobras. Para lavar a Petrobras. De forma ampla,
geral e irrestrita. A jato!
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