quarta-feira, fevereiro 18, 2015
Eduardo
Cunha gosta de bater no peito que não brecou a instalação da CPI da
Petrobras. Pena que não pode dizer o mesmo de outras três CPIs propostas
pela oposição na Câmara: do BNDES, do setor elétrico e dos fundos de
pensão.
Cunha
pediu a pelo menos dois deputados do PMDB que não assinassem os pedidos
de instalação das CPIs. A outro, que foi consultá-lo sobre como
proceder, disse que não era interessante dar assinatura para que
essas comissões fossem criadas.
Foi atendido.
Dos 67
deputados da bancada peemedebista, apenas três concordaram em assinar o
pedido de instalação da CPI dos fundos de pensão, que investigaria
denúncias envolvendo o Postalis e a Petros, por exemplo.
Módicos cinco peemedebistas
toparam assinar o pedido da CPI do BNDES, que investigaria, por
exemplo, os empréstimos do banco a frigoríficos, a exemplo do JBS, e a
Eike Batista.
Na do
setor elétrico, só 11 assinaram o pedido de instalação. O objetivo
era discutir o impacto da redução das tarifas de energia no setor
elétrico, mas poderia ser uma brecha para que se investigasse os laços
do esquema de Alberto Youssef no setor elétrico. Sabe-se lá por quê,
Cunha não quis nada disso. Da coluna de Lauro Jardim/Veja
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