O movimento de professores contra as medidas de ajuste fiscal do governo Beto Richa está contaminado os partidos e movimentos da esquerda, derrotados nas últimas eleições, que procuram recuperar espaço e protagonismo com esse levante contra a contenção de gastos do governo. Nas fotos, o coordenador estadual do MST, Roberto Baggio, refestelado na barraca do comando da manifestação. E na de baixo, militantes do MST em ação.
Dizer que o movimento acontece porque não houve comunicação eficiente para clarear o entendimento dos manifestantes é de uma estultícia digna de cabo de esquadra ou jumento do regimento. Todos os manifestantes sabem o que lhes interessa: 1) manter tudo como está no que diz respeito aos seus interesses; 2) desgastar ao máximo o governo tucano de Beto Richa, que os derrotou nas eleições gerais de outubro. 3) Deslocar a atenção do foco verdadeiro, a falácia da politica econômica do governo Dilma Rousseff, atribuindo aos Estados e municípios as mazelas que o lulopetismo criou e que a esquerda funcionária ama.
MST se solidariza com os professores e servidores públicos em greve no PR
"Repudiamos o processo de
desmantelamento dos direitos de cidadania adquiridos pelo povo
paranaense, a desestruturação da educação, a retirada dos direitos do
funcionalismo público".
Da Página do MST
Desde o dia 9/02, professores e funcionários das escolas estaduais do Paraná estão em greve contra um pacote de medidas do governo do Estado, encaminhadas pelo governador Beto Richa (PSDB), que afeta as carreiras dos educadores.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), 100% da categoria está paralisada, exigindo o pagamento de benefícios atrasados e a reabertura dos turnos fechados no fim de 2014.
Abaixo, confira a nota de solidariedade do MST em apoio à luta dos professores e servidores públicos em greve.
Nota de solidariedade do MST aos professores e servidores públicos em greve no Paraná
O MST vem a público manifestar solidariedade e apoio aos professores e servidores públicos em greve.
Repudiamos o processo de desmantelamento dos direitos de cidadania adquiridos pelo povo paranaense, a desestruturação da educação, a retirada dos direitos do funcionalismo público, e também as atitudes enganosas do Governo do Paraná e da Assembléia Legislativa em nome do saneamento das finanças do Estado.
Temos clareza que as ações do Governo de fechar escolas, turmas, a precarização das condições de trabalho dos professores, e o não repasse de recursos de direito para a manutenção das estruturas das escolas, representa uma afronta a educação no estado do Paraná.
Defendemos a educação pública, gratuita e de qualidade, com a participação das comunidades envolvidas e o não fechamento de turmas e escolas no campo e na cidade. Além de garantir condições dignas de trabalho e de respeito a todos os professores.
Direção do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Maringá, 12 de fevereiro de 2015.
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