Pela hora da morte –
Com o governo federal mergulhado em grave crise institucional e a economia verde-loura tirando o sono dos brasileiros, a presidente Dilma Vana Rousseff decidiu descansar durante o Carnaval na base naval de Aratu, na Bahia, para onde rumou com a família e a bordo do suado dinheiro do contribuinte.
No momento em que a nação clama por bons exemplos, Dilma abandona o posto para um período de “dolce far niente”, como se o Brasil fosse de fato uma versão moderna e tropical do País de Alice, aquele das maravilhas.
Enquanto a presidente da República nada faz, a inflação insiste em marcar presença. Contrariando os discursos oficiais recheados com doses de “solucionática”, o mais temido fantasma da economia não perdoa os cidadãos.
Os preços continuam subindo e assustando aqueles que saem às compras necessárias para a sobrevivência.
Para fazer contraponto ao índice “Big Mac”, criado para medir o custo de vida em diversos países ao redor do planeta, o UCHO.INFO criou o “Índice Pastel” para acompanhar a evolução da inflação real, que só cresce no rastro da incompetência de um governo corrupto e paralisado.
Iguaria tipicamente brasileira, capaz de unir todas as classes sociais, o preço do pastel comercializado nas feiras livres saltou de R$ 4 para R$ 4,50. Ou seja, aumento de 12,5%, o que mostra que a inflação real está muito além da oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA. Em conversa com o UCHO.INFO, os pasteleiros não descartaram a possibilidade de reajustar em breve o preço do produto, pois vários ingredientes estão mais caros.
A situação é pior quando em cena entra outra conhecida iguaria da culinária brasileira: o pão de queijo, muitas vezes presente no cotidiano das famílias. Na cidade de São Paulo, um dos mais disputados pães de queijo custava, em julho de 2014, R$ 5 a unidade. Seis meses depois, o mesmo pão de queijo, que esbanja a mesma qualidade ao longo de cinquenta anos, agora custa R$ 5,50. O dono do estabelecimento alega que o aumento da tarifa de energia elétrica contribui para o reajuste de preços.
Dilma, que garante ser economista, conseguiu a proeza de afundar a economia em apenas quatro anos, período em que o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, atuando como fantoche palaciano, tentou emplacar duas dúzias de medidas de estímulo à economia, mas acabou mal sucedido. Enquanto a presidente atravessa o período momesco esparramada nas areias do litoral baiano, o brasileiro continua sambando para sobreviver com dignidade cada vez menor.
Apesar de a realidade brasileira ser motivo suficiente para a população pressionar o desgoverno de Dilma Rousseff, sobram no País pessoas que defendem o impeachment da presidente da República a qualquer custo, como se não existissem razões maiores para cobrar a saída da petista.
Enfim, como disse certa feita um conhecido e gazeteiro comunista de boteco, “nunca antes na história deste país”.
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