19/02/2015 10h51
Nível do principal reservatório da Grande SP volta ao patamar de novembro.
Situação, porém ainda é crítica, e não afasta risco de racionamento.
Trata-se da 16ª alta de fevereiro, cujas chuvas já superaram as expectativas. O aumento do nível desde o começo do mês é de 4,5 pontos. As represas voltaram ao patamar do dia 23 de novembro de 2014, mas ainda estão longe do volume apresentado há exatamente um ano: 18,2%.
Os números, no entanto, devem ser vistos com cautela. O reservatório, que abastece 6,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, está tendo menos água retirada por causa da crise e também se beneficia da redução de pressão nas torneiras dos consumidores.
As chuvas de fervereiro já superaram em 30,6% o previsto para todo o mês, mas a situação ainda é crítica e o racionamento não está descartado pelo governo. Apesar das recentes elevações no nível, o manancial ainda não recuperou nem o segundo volume morto, captado a partir de outubro, que representa 10,7% da capacidade do sistema.
Os demais sistemas também voltaram a apresentar alta, e o mais crítico deles, o Alto Tietê, segundo maior em capacidade de armazenamento, subiu de 16,3% para 17,2%.
Sistema Cantareira teve 14ª alta de fevereiro (Foto: Nilton Cardin/Estadão Conteúdo)
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