segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
(O Globo) A 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba começa a ouvir nesta
segunda-feira 13 testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério
Público Federal em seis ações relativas ao escândalo da Petrobras.
No
grupo, o destaque é a geóloga e ex-diretora da estatal Venina Velosa,
que acusa a presidente da empresa, Graça Foster, de ter sido avisada
sobre os casos de corrupção. Sua audiência está marcada para amanhã.
Além dela, a Justiça também ouvirá os empresários Augusto Mendonça Neto,
do Grupo Toyo Setal, e Júlio Camargo, da Camargo Corrêa, o ex-diretor
de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto
Youssef.
Os demais depoentes são o doleiro Leonardo Meirelles, a contadora
Meire Poza, Carlos Alberto Pereira da Costa, que foi sócio de Youssef, e
Marcelino Guedes Ferreira Mosqueira Gomes, ex-presidente da refinaria
Abreu e Lima, em Pernambuco. Mauro Grecco, funcionário do setor jurídico
da Camargo Corrêa, declinou de ser testemunha pelo vínculo empregatício
com a construtora, mas ainda não é certo que não comparecerá.
As outras três testemunhas trabalharam na investigação. São o
delegado Márcio Adriano Anselmo e dois funcionários da Petrobras que
trabalharam nas Comissões Internas de Apuração da estatal, Gerson Luiz
Gonçalves e Pedro Aramis de Lima Arruda.
Ontem, diante de entrevista concedida por Leonardo Meirelles à “Folha
de S.Paulo”, o procurador Deltan Dallagnol disse que, se ficar provado
que Youssef não listou todos seus bens na delação premiada, como sugere
Meirelles, há risco de ser declarada quebra de acordo e serem reduzidos
benefícios que ele obteve. As provas, porém, seguiriam válidas.
Postado por
O EDITOR
às
07:50:00
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