sexta-feira, 6 de março de 2015

(Brasilia está indo pelo mesmo caminho!!!) Mais da metade dos paulistanos deixaria São Paulo, aponta pesquisa


Percepção da população mostra insatisfação com o cenário atual na capital

Thiago de Araújo, do R7
Pesquisa indica que 93% consideram a cidade pouco ou nada segura Divulgação/Ministério do Turismo

 
Dados da 5ª edição do Irbem (Indicadores de Referência de Bem-estar no Município), divulgados na manhã desta terça-feira (21) no Sesc Consolação, na região central da capital, indicam que mais da metade dos moradores de São Paulo mudariam de cidade se pudessem. O estudo, que procurou avaliar o nível de satisfação do paulistano acerca da qualidade de vida e do bem-estar, apontou que 55% dos entrevistados deixariam a capital paulista (eram 56% em 2012).


Além disso, quase metade da população de São Paulo considerou a gestão do prefeito Fernando Haddad como ruim ou péssima em 2013. A pesquisa, produzida pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o Ibope, apontou que 39% dos entrevistados consideram o governo municipal ruim ou péssimo. O número subiu quatro pontos percentuais em relação a 2012, último ano da gestão de Gilberto Kassab. Neste ano, apenas 11% consideram a gestão Haddad ótima ou boa, ante os 17% do ano anterior. Já 49% consideram a condução da capital regular.     


A pesquisa apontou ainda que 93% da população considera a cidade pouco ou nada segura — o que corresponde a um acréscimo de dois pontos percentuais em relação ao ano anterior.

A descrença do paulistano no Poder Público foi apontada no quesito instituições com menor confiança da população, com Câmara Municipal, prefeitura e subprefeituras liderando a lista. Já o Corpo de Bombeiros, os Correios, e a Sabesp, nessa ordem, são as instituições que inspiram maior confiança nos moradores da capital.        

Problemas
Violência em geral, roubo/assalto e tráfico de drogas são os maiores medos do paulistano, que vê a relação com a família, com os amigos e o acesso ao uso da internet como os três itens, do total de 169 avaliados pela pesquisa com notas de zero a dez, mais bem qualificados para maior qualidade de vida. No fim dessa mesma relação aparecem a honestidade dos governantes, a punição à corrupção e a transparência dos gastos e investimentos públicos.  
     
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O paulistano apontou ainda que saúde, educação, trabalho, habitação e segurança são os itens com maior impacto na sua vida diária. Na média geral, de zero a dez, o Índice de Bem-estar da população ficou em 4,8.  
    
A pesquisa entrevistou 1.512 pessoas com mais de 16 anos, entre os dias 3 e 23 de dezembro de 2013. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

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