Manifestantes montam acampamento no pátio do prédio
por Bruna Vargas
Sem-terra reivindicam reforma agrária na região
Foto:
Marcelo Oliveira / Agencia RBS
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupa a sede do
Ministério da Agricultura, em Porto Alegre, desde o final da manhã desta
terça-feira. Os manifestantes montaram acampamento no pátio do prédio,
no centro da Capital. A previsão é de que o acampamento dure três dias,
segundo o movimento.
Mais de 20 ônibus levaram manifestantes de todo o Estado ao local. Ao longo do dia, algumas famílias chegaram em carros, com placas de municípios do Interior.
Os trabalhadores começaram a montar as barracas, com lonas e taquaras, no final da manhã. Foram instaladas faixas pedindo reforma agrária.
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O grupo reivindica que todas as famílias hoje acampadas no Estado sejam assentadas. Segundo o MST, há mais de duas mil famílias nessa situação no Rio Grande do Sul.
— Queremos a desapropriação de áreas para as famílias que hoje vivem nos 11 acampamentos pelo Estado — diz Joacir Picolotto, um dos coordenadores da ocupação.
Segundo ele, seriam necessários de três a 15 hectares de terras aptas à agricultura para assentar os acampados atualmente.
Outras pautas dos manifestantes são o fim do uso de agrotóxicos e mais recursos para a agricultara familiar, que motivaram, na tarde desta terça-feira, uma manifestação de cerca de mil mulheres, segundo a Brigada Militar. Elas estiveram na Assembleia Legislativa para protestar e entregar a pauta de reivindicações, e depois seguiram para o acampamento, onde chegaram por volta das 17h.
Na madrugada desta terça-feira, uma ação em Taquari de mulheres ligadas ao MST invadiu duas fábricas. Após, elas se juntaram ao protesto em Porto Alegre.
Depois de instalar o acampamento, o MST vetou a entrada de veículos no Ministério da Agricultura. Com medo de depredações, funcionários do prédio que tinham carros estacionados no local retiraram seus veículos ainda no começo da tarde.
O Ministério da Agricultura informou que ainda não se reuniu com os manifestantes. Os funcionários do local foram orientados a não ir ao trabalho na primeira hora desta quarta-feira e aguardar por informações.
Mais de 20 ônibus levaram manifestantes de todo o Estado ao local. Ao longo do dia, algumas famílias chegaram em carros, com placas de municípios do Interior.
Os trabalhadores começaram a montar as barracas, com lonas e taquaras, no final da manhã. Foram instaladas faixas pedindo reforma agrária.
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Segundo ele, seriam necessários de três a 15 hectares de terras aptas à agricultura para assentar os acampados atualmente.
Outras pautas dos manifestantes são o fim do uso de agrotóxicos e mais recursos para a agricultara familiar, que motivaram, na tarde desta terça-feira, uma manifestação de cerca de mil mulheres, segundo a Brigada Militar. Elas estiveram na Assembleia Legislativa para protestar e entregar a pauta de reivindicações, e depois seguiram para o acampamento, onde chegaram por volta das 17h.
Na madrugada desta terça-feira, uma ação em Taquari de mulheres ligadas ao MST invadiu duas fábricas. Após, elas se juntaram ao protesto em Porto Alegre.
Depois de instalar o acampamento, o MST vetou a entrada de veículos no Ministério da Agricultura. Com medo de depredações, funcionários do prédio que tinham carros estacionados no local retiraram seus veículos ainda no começo da tarde.
O Ministério da Agricultura informou que ainda não se reuniu com os manifestantes. Os funcionários do local foram orientados a não ir ao trabalho na primeira hora desta quarta-feira e aguardar por informações.
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