Major teria facilitado invasões quando tinha cargo em administração.
Ele nega irregularidade; Comando da PM não se pronunciou nesta quinta.
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O major nega as acusações. Procurado pela reportagem da TV Globo, o Comando da PM não quis se pronunciar.Segundo Batista, houve maior repressão contra a atividade ilegal no período em que ele foi gerente de condomínios. “Eu era o maior opositor da grilagem, entendeu? É por isso que está tendo esse problema.” O policial disse que o crescimento de invasões no local foi culpa do governo.
“Depois da eleição eu não consegui mais combater. Por quê Porque a máquina parou. Ai, o que que eu fazia? Eu só tirava cópia e mandava, fazia meu relatório e mandava para os órgãos competentes.”
De acordo com o jornal, as invasões no local cresceram rapidamente com a ajuda de grileiros, que prometiam uma falsa proteção contra derrubadas, no período em que Batista assumiu o cargo. No local, os terrenos eram vendidos por R$ 3 mil, segundo a reportagem. Casas pequenas eram erguidas apenas para demarcar as terras.
O nome de Carlone Batista é citado em uma investigação da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública.
Derrubada
No começo do mês, a Agefis conseguiu fazer a derrubada das casas, com a ajuda de um forte esquema de segurança. Segundo a agência, 300 casas foram derrubadas no local. A ação causou revolta dos moradores, que chegaram a fazer um protesto em frente ao Tribunal de Justiça, no último dia 2. Os manifestantes fecharam o Eixo Monumental, causando engarrafamentos em vários pontos de Brasília.
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