sexta-feira, 13 de março de 2015

(Os deputados dão o exemplo!!) Policial Militar é suspeito de grilagem em área invadida de Ceilândia, no DF



  12/03/2015 21h17


Major teria facilitado invasões quando tinha cargo em administração.
Ele nega irregularidade; Comando da PM não se pronunciou nesta quinta.

Do G1 DF
Um major da Polícia Militar é investigado por grilagem de terras em uma área invadida de Ceilândia, no Distrito Federal. Segundo reportagem publicada pelo jornal Correio Braziliense, o major Calone Batista teria facilitado ocupações em Nova Jerusalém, na região do Sol Nascente, quando ocupava o cargo de gerente de condomínios na Administração Regional de Ceilândia. Ele foi exonerado do cargo assim que o novo governo assumiu.


O major nega as acusações. Procurado pela reportagem da TV Globo, o Comando da PM não quis se pronunciar.

Segundo Batista, houve maior repressão contra a atividade ilegal no período em que ele foi gerente de condomínios. “Eu era o maior opositor da grilagem, entendeu? É por isso que está tendo esse problema.”  O policial disse que o crescimento de invasões no local foi culpa do governo.

“Depois da eleição eu não consegui mais combater. Por quê Porque a máquina parou. Ai, o que que eu fazia? Eu só tirava cópia e mandava, fazia meu relatório e mandava para os órgãos competentes.”

De acordo com o jornal, as invasões no local cresceram rapidamente com a ajuda de grileiros, que prometiam uma falsa proteção contra derrubadas, no período em que Batista assumiu o cargo. No local, os terrenos eram vendidos por R$ 3 mil, segundo a reportagem. Casas pequenas eram erguidas apenas para demarcar as terras.

O nome de Carlone Batista é citado em uma investigação da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública.


Derrubada
No começo do mês, a Agefis conseguiu fazer a derrubada das casas, com a ajuda de um forte esquema de segurança. Segundo a agência, 300 casas foram derrubadas no local. A ação causou revolta dos moradores, que chegaram a fazer um protesto em frente ao Tribunal de Justiça, no último dia 2. Os manifestantes fecharam o Eixo Monumental, causando engarrafamentos em vários pontos de Brasília.

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