sexta-feira, 24 de abril de 2015

O obsoleto ( e abjeto) discurso belicista do lulopetismo.



Lula com "artistas e intelectuais": retrato da estupidez ideológica.
No artigo "Brasileiros contra a guerra política", publicado no El País, o jornalista espanhol Juan Arias critica a convocação à guerra feita por Lula e seguidores, que se julgam donos das ruas. Esse tipo de discurso, ressalta Arias, é obsoleto. É voltar ao "nós contra eles". A rua, no entanto, é de todos, não tem dono. E, convenhamos: o PT é um partido em autodestruição:


Quando o Partido dos Trabalhadores (PT), em documentos recentes, fala de “reconquistar a rua” e convoca seus militantes com slogans de “guerra”, não está fazendo um favor para a democracia nem para um diálogo que abrace todos os brasileiros, muito menos em um momento delicado como este para o país.

Os termos de reconquista e os slogans bélicos soam obsoletos hoje, sobretudo para os jovens que, com a globalização e o colapso de velhas categorias políticas, dialogam com diferentes culturas e ideias.

Quando o PT lança seu slogan para apropriar-se novamente da rua, está insinuando que a rua era sua, propriedade privada, a única com voz política autorizada a falar. A rua, no entanto, é de todos, não tem dono.

Quando um partido convoca seus militantes com vocabulário de guerra, retrocede a um discurso de “nós contra eles”, em vez de se colocar como um representante do diálogo e de uma reconciliação entre todos os cidadãos que, antes de serem de esquerda ou de direita, se sentem, com orgulho, simplesmente brasileiros. (Continua).
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