((o))eco - 30/03/15
O evento de assinatura do decreto de criação do novo refúgio silvestre reuniu os três prefeitos envolvidos, além de deputados, vereadores, administradores regionais, lideranças da comunidade, organizações não governamentais e ambientalistas.
"Hoje nós podemos escolher o legado que queremos deixar para o futuro. Estamos deixando com responsabilidade para as próximas gerações a última grande área verde de Curitiba e garantindo o fornecimento de água para o futuro", ressaltou Gustavo Fruet, prefeito de Curitiba.
O Refúgio de Vida Silvestre do Bugio ganhou o nome por ser habitado por famílias deste primata (Alouatta guariba) que habitam as matas locais.
De acordo com a Prefeitura de Curitiba, além do Bugio, a nova área protegida abriga a maior floresta de araucária da cidade, protege 112 espécies de aves e 20 espécies de mamíferos.
O esforço para criá-la começou em 2013 e a área abarca propriedades públicas e privadas. Entretanto, a categoria Refúgio Silvestre não exige a desapropriação das 44 áreas particulares dentro da unidade, cujo objetivo é assegurar condições para a existência ou reprodução de espécies. O desafio é compatibilizar essa intenção com a utilização da terra e dos recursos naturais pelos proprietários locais, como determina a lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).
Segundo Renato Lima, secretário municipal de meio ambiente, esta área protegida cria um corredor ecológico no sul do município de Curitiba e vai ajudar a preservar os recursos hídricos da cidade.
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