Desemprego continua a subir
PNAD contínua já indica índice de 7,9%. Não entram no cálculo as pessoas que não procuram emprego e com empregos degradantes
O IBGE acaba de divulgar o novo resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Leiam a nota do Estadão:
A taxa de desemprego do Brasil subiu a 7,9% no primeiro trimestre deste ano, ante 6,5% no quarto trimestre de 2014, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a maior taxa desde o primeiro trimestre de 2013, quando atingiu 8%.
No Estado de São Paulo, a taxa de desemprego ficou em 8,5% no período, resultado acima do observado no quarto trimestre de 2014 (7,1%) e no primeiro trimestre do ano passado (7,2%). É a primeira vez que o IBGE divulga a taxa de desemprego para todas as unidades da Federação pela Pnad Contínua. A maior taxa de desemprego do País no primeiro trimestre deste ano foi observada no Rio Grande do Norte (11,5%), enquanto a menor foi verificada em Santa Catarina (3,9%).
O número de desempregados no país deve sempre ser visto com ressalvas, como destacamos no post “A verdade sobre o desemprego no Brasil“:
A grande quantidade de programas assistenciais no país aumenta e muito o número dos “desalentados”, como são chamados estatisticamente.
Além dos desalentados, também não são consideradas desempregadas no Brasil aquelas pessoas que fazem malabarismo em semáforos, pegam latinhas nas ruas e vendem balas no transporte público pois, embora tenham empregos precários, não estão procurando emprego. De cada 100 brasileiros que poderiam trabalhar, apenas 52 estão empregados devidamente.
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