O jornalista Leonardo Coutinho, do site de Veja, escreveu uma boa reportagem sobre o esquema montado pelos serviçais do tiranete Nicolás Maduro e, por extensão, do Foro de São Paulo, ou seja, esbirros do PT e do PSOL, que estão utilizando o Congressso brasileiro para justificar a ditadura comunista e assassina da Venezuela. Os presidentes das duas Casas do Congresso, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, não estão nem aí e por isso faz sentido a 'chuva de PTrodolares ' (panfletos no formato da cédulas da moeda americana estampando as fotos de Lula e Dilma) lançados sobre o plenário da Câmara na tumultuada sessão desta quarta-feira.
Transcrevo a matéria de Leonardo Coutinho porque está bem feita e foi diretamente ao ponto. Aliás, é uma das raras matérias veiculadas num site da grande mídia que contextualiza o evento de forma correta e alude ao conceito de "desinformação", uma velha estratégia dos comunistas para turbar a verdade e do qual fazem uso recorrente o PT e seus sequazes. Leiam:
Entre
as técnicas de propaganda política mais bem desenvolvidas em Cuba está a
de contrainformação ou guerra ideológica. Em síntese, significa
replicar as tímidas iniciativas democráticas com atos a favor da
ditadura na tentativa de neutralizá-las. Para abafar um protesto
popular, marca-se outro no mesmo dia, na mesma cidade. Para
contrabalançar uma união legítima de trabalhadores, inventa-se um
sindicato pelego. Para invalidar uma organização como a Organização dos
Estados Americanos (OEA), cria-se outra com os mesmos fins, a Unasul.
Esta
semana, o mesmo expediente cubano, que hoje é adotado extensivamente na
Venezuela e na Bolívia, está sendo usada no Brasil a pedido de
parlamentares petistas. O objetivo desta vez é o de neutralizar a visita
de duas mulheres de prisioneiros políticos venezuelanos. Lilian
Tintori, mulher do ex-prefeito de Chacao Leopoldo López, e Mitzy
Capriles, esposa do prefeito de Caracas Antonio Ledezma, chegaram ao
Brasil no final de semana para angariar apoio internacional e tentar a
libertação de seus maridos, que seguem dentro da cela e sem julgamento.
Elas já conversaram com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin
(PSDB) e com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Na agenda, as
duas possuem uma visita à Câmara dos Deputados e não escondem que sonham
com um encontro pessoal com a presidente Dilma Rousseff.
A
contraofensiva deve acontecer com a vinda do venezuelano Tarek William
Saab, que tem o cargo de "defensor do povo" no governo de Nicolás
Maduro. Na mesma quinta-feira 7, dia em que Lilian e Mitsy chegam a
Brasília, Saab será ouvido pelas comissões de Direitos Humanos do Senado
e de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.
Saab
foi convidado pelo senador Lindberg Farias (PT-RJ) e pelo deputado Ivan
Valente (PSOL-SP). Os dois apresentaram requerimentos solicitando a
vinda do venezuelano.
Em seu
cargo de "defensor do povo", Saab apoiou a repressão contra os protestos
de rua que ocorreram em fevereiro de 2014. Naquele episódio, a
brutalidade das forças de segurança e de milícias pró-governo contra a
população deixou mais de quarenta mortos e quase novecentos feridos.
No mês
passado, Saab liderou, ao lado de Maduro, os protestos contra a decisão
do governo dos Estados Unidos de congelar bens de sete políticos,
burocratas e membros das forças de segurança venezuelanas. Eles foram
acusados de patrocinar e ordenar a repressão no início do ano passado.
Saab
também apoia a lei que liberou o uso de armas de fogo para reprimir as
manifestações de rua. Segundo ele, o arsenal só será usado em ações
extremas.
Quando
instado pela rede americana CNN a responder sobre as acusações de
maus-tratos e torturas nas prisões venezuelanas, o convidado de Lindberg
Farias e Ivan Valente recusou-se a responder e responsabilizou os
cidadãos presos pelas ondas de violência e seu país.
Tarek
William Saab é formado em Direito e atuou - de verdade - na defesa dos
direitos humanos por vários anos. Até a década de 90, ele era
reconhecido pelas suas boas intenções. Nos anos 1990, contudo, ele
ganhou notoriedade ao defender os militares presos após uma tentativa
fracassada de golpe, em 1992. Entre eles estava o coronel Hugo Chávez. A
aproximação com o caudilho fez com que Saab passasse a ser visto como
um traidor da causa.
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