sexta-feira, 1 de maio de 2015

Jovem de 17 anos matou dentista queimando-a ainda viva.Tão bonzinho, não é Ministro dos Direitos humanos?

5/6/2013 às 09h30

Jovem que matou dentista queimada no Grande ABC é condenado a internação por tempo indeterminado

Medida será reavaliada quando ele completar 21 anos; outros três acusados estão presos
Agência Estado
Cinthya Moutinho foi morta porque tinha apenas R$ 30 na conta Reprodução/Rede Record
 
 
O adolescente de 17 anos que confessou ter queimado e matado a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza em abril, em São Bernardo do Campo, no Grande ABC (SP), foi condenado a internação por tempo indeterminado na Fundação Casa (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente).

A medida socioeducativa será reavaliada quando ele completar 21 anos. A internação indignou o pai da vítima, Viriato Gomes de Souza.

— Acho um absurdo um crime como esse deixá-lo preso três anos só.

Outros três integrantes da quadrilha acusada de atacar consultórios na região estão detidos.
Assustados com a violência, dentistas de SP terão “aplicativo antipânico”, diz Conselho de Odontologia


O crime
A dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, foi queimada viva durante um assalto dentro de seu consultório, na rua Copacabana, bairro do Jardim Anchieta, em São Bernardo do Campo. De acordo com a Polícia Militar, Cinthya atendia a uma paciente — cujo nome não foi divulgado — quando criminosos tocaram a campainha. Um dos bandidos disse que precisava de atendimento odontológico e a dentista abriu o portão.


Logo, mais dois invadiram o local. A paciente ficou com os olhos vendados durante toda a ação e teve a bolsa, o celular e dinheiro roubados.



Cinthya disse que estava com pouco dinheiro, mas forneceu o cartão do banco e a senha. Os criminosos sacaram R$ 30 da conta da dentista em um caixa eletrônico próximo ao local do crime.


Segundo a paciente, única testemunha do crime, por volta das 12h30, a dentista começou a passar mal e, um dos bandidos, que aparentava ser menor de idade, resolveu encharcá-la com álcool para assustá-la. Segundo informações da polícia, eles queimaram a vítima por não terem conseguido levar mais dinheiro.


De acordo com o delegado seccional de São Bernardo, Waldomiro Bueno Filho, a paciente — que não ficou ferida — conseguia ouvir a dentista gritando "não faz isso" e pedindo socorro.


— Ela tentou apagar o fogo quando os bandidos fugiram, mas não foi possível. A dentista morreu em menos de três minutos.


Três homens foram presos e um adolescente apreendido, suspeitos de participar do caso. Os dois homens detidos no dia 27 de abril e o menor de idade teriam confessado o roubo e a morte da dentista. O outro, encontrado na madrugada do dia 29 de abril, na Grande SP, negou envolvimento. O rapaz de 17 anos teria assumido que ateou fogo em Cinthya, que ainda estava viva.


Mais um caso
Pouco mais de um mês depois da morte de Cinthya, outro dentista foi queimado dentro do consultório. O crime aconteceu no dia 27 de maio, na rua dos Periquitos, na Vila Tatetuba, zona leste de São José dos Campos, cidade a 97 km de São Paulo.



Naquele dia, ele havia ficado até mais tarde para esterilizar equipamentos. O dentista estava consciente quando a polícia chegou. Ele disse que dois homens entraram no consultório, anunciaram o assalto e, quando ele foi retirar o celular do bolso, jogaram álcool nele. No banheiro, onde o dentista foi queimado, estavam o vidro de álcool e o isqueiro usados no crime.


Alexandre Peçanha Gaddy, de 41 anos, morreu por volta das 22h30 desta segunda-feira (3). Ele estava internado desde o dia 30 de maio no hospital Albert Einstein, na capital paulista. Ele foi enterrado nesta terça-feira (30).

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