13/03/2014
às 20:49 \ Brasil
Pois é. Pelo visto, valeu. Leia trecho da matéria na Veja.com:
O menor que matou a adolescente Yorrally Dias Ferreira, de 14 anos, filmou a execução e enviou as imagens para amigos pelo celular é frio, não demonstra arrependimento e teria apressado a morte da ex-namorada porque completaria 18 anos dois dias depois do crime. Essas são as primeiras conclusões da investigação da polícia e do Ministério Público do Distrito Federal, após tomar depoimentos do infrator, dos amigos que viram as imagens e de familiares da vítima.
“Ele contou, no depoimento, que trocou uma bicicleta e um aparelho de som pela arma. A compra foi feita no dia do crime. O menor apressou a venda das coisas para conseguir pegar a arma porque ele sabia que se matasse a Yorrally na terça-feira, quando ele já tivesse 18 anos, iria para uma prisão comum. Ele me disse que não queria ir para a cadeia porque sabia os risco que corria, que temia ser violentado, e que demoraria muito para sair. E disse, com frieza: ‘Peguei a arma logo e resolvi o que precisava’”, afirmou o promotor de Infância e Juventude do DF Renato Barão Varalda.
Yorally foi morta no último domingo, depois de ser levada para um matagal no Novo Gama (GO), onde foi baleada com um tiro na cabeça. Amigos do menor afirmaram que receberam as imagens do crime pelo celular ou as encontraram publicadas na internet. A delegada Viviane Bonato disse que o celular apreendido com as supostas imagens foi encaminhado para perícia. O motivo da barbárie: o delinquente estava com ciúmes porque Yorally estava namorando um rapaz de uma gangue rival. (…)
Ela
implorou: ‘Pelo amor de Deus, não me mate’, disse Rosemary Dias
Ferreira, mãe da menina Yorrally, de 14 anos, morta com um tiro pelo
ex-namorado – um monstro protegido pelo ECA
Graças a picaretagens intelectuais desse naipe, que endossam as regras do famigerado ECA (o Estatuto da Criança e do Adolescente), assassinos como o menor de Gama sabem que não ficarão muito tempo atrás das grades por seus crimes.
Marcelo Freixo tem ligação com a barbárie dos “di menor”.
E os senadores que há menos de um mês votaram contra a proposta do senador paulista Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB, que ao menos previa a possibilidade de se processar criminalmente o menor entre 16 e 18 anos, a depender do crime, com a autorização do juiz e depois de uma avaliação médica, também. São eles:
Angela Portela (PT-RR)
Aníbal Diniz (PT-AC)
Eduardo Suplicy (PT-SP)
Gleisi Hofmann (PT-PR)
José Pimentel (PT-CE)
Antônio Carlos Valadares (PSB-PE)
Eduardo Braga (PMDB-AM)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Inácio Arruda (PCdoB-CE)
Lúcia Vânia (PSDB-GO)
Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)
Quanto a julgar bandido pela gravidade dos seus atos, independentemente da idade, isto nem entra – repito – na discussão viciada dessa gente.
Daqui a pouco, a “despedida de menoridade” vira moda como o “rolezinho” e ninguém sabe por quê.
Felipe Moura Brasil - http://www.veja.com/felipemourabrasil
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