Infelizmente
isso é resultado do sucateamento da polícia, da falta de investimentos e
inversão de valores. A polícia militar do Rio praticamente declarou não
ser pária para combater a bandidagem porque eles (os bandidos) estão
mais equipados do que a própria força policial.
Um
documento ordenando aos policiais lotados em UPPs a não realizar
patrulhamento noturno em duas comunidades foi divulgado pelo site da
Veja em que o Comandante da UPP, capitão Paulo Cesar de Oliveira Ramos
Filho envia ao supervisor de dia, que por ocasião era o sargento Rodrigo
de Andrade Pellegrini, com a seguinte ordem: “Este
comandante informa este supervisor que determine as Guarnições para não
realização de Patrulhamentos noturno no interior das comunidades Arará e
Mandela”
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Uma
ordem curta e clara, que pode parecer absurdo mas é verdade. A força
criada pelo estado para proteger sua população se vê acuada diante do
poder de fogo e a numerosa estrutura criada pelos criminosos. Uma
inversão total e absurda de valores.
A olhos claros o que vemos é uma
polícia desestruturada, policiais desvalorizados e sem condições de
proteger nem a si mesmos em determinadas localidades tomadas pelo crime.
Aliás, a ordem se refere à comunidades tidas pelo governo do Rio como
“pacificadas”. Que pacificação é esta? Deve ser pra inglês ver, não é?
Enquanto isso a política do pão e circo continua a manter o povo
alienado e passivo aos graves problemas sociais que a cada dia se
agravam mais.
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