Cena dantesca: governadores do Norte e Nordeste seguindo Dilma. |
Não
é hora de posar para fotos com o governo rejeitado pela maioria da
população - e cujo apoio se resume a 7 por cento. Que um governador se
reúna com Dilma, nenhum problema: questão administrativa. Quando há
reunião geral de governadores, na tentativa de formar um pacto, se trata
mesmo é de colaboracionismo. As oposições não podem coonestar esta
tramóia, traindo os milhões de eleitores que nelas confiaram:
O
presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta
terça-feira, 28, que a ida de governadores do partido à reunião
convocada pela presidente Dilma Rousseff é "natural", mas não significa
apoio à petista.
"É
absolutamente natural que governadores, independentemente de serem da
oposição ou da base do governo, se reúnam com a presidente da República,
por mais fragilizada que ela esteja", disse.
Ele,
no entanto, completou: "Em relação aos governadores do PSDB, o que não
se cogita é qualquer manifestação de apoio a esse governo".
Para Aécio, o fato de os tucanos irem à reunião não arrefece a
oposição que o partido faz à presidente. "O PSDB agirá com a
responsabilidade com que sempre agiu, governando bem os Estados e
fazendo oposição clara e firme a esse governo que tanto mal tem feito ao
País", afirmou.
Mais cedo, o governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) disse não ver
"nada de mais" na participação de governadores de oposição na reunião
da próxima quinta-feira, 30, com a presidente Dilma Rousseff. Para ele,
seria "extremamente indelicado recusar um convite" da presidente para
discutir assuntos de interesse do País. Perillo disse que os cinco
governadores do PSDB devem se reunir antes do encontro com a presidente
Dilma para definir a pauta do partido. (Estadão).
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