Menor que sobreviveu a linchamento no Maranhão mostra ferimentos e diz que foi reconhecido por vizinho
Cinco
dias após as agressões sofridas no bairro Jardim São Cristóvão, em São
Luís, no Maranhão, o adolescente de 17 anos que sobreviveu à sessão de
espancamento ainda traz nos corpo as marcas da violência. O menor tem
escoriações no rosto, nos dois braços e nas pernas, além de uma lesão no
ombro e um dente trincado.
Neste
sábado, a família do jovem recebeu a equipe do EXTRA em sua casa, no
mesmo bairro onde ocorreu o linchamento. O adolescente acompanhava, na
última segunda-feira, Cleidenilson Pereira da Silva, de 29 anos, numa
suposta tentativa de assalto a um bar. Cleidenilson acabou amarrado a um
poste e morreu com socos e golpes com uma garrafa de cerveja. O menor
fingiu estar desacordado e se salvou.
Ao EXTRA, ele contou que um vizinho estava no grupo que acompanhava as agressões:
— Ele me reconheceu e começou a falar para as pessoas pararem. Se não fosse por isso, poderia ter sido pior.
Desde o ocorrido, o menor só tem saído de casa para prestar depoimento. Com medo, a família pensa em tirá-lo de casa por um período.
No momento da agressão, ele diz não ter pensando em nada:
- Vou pensar o que numa hora dessas? Tive muito medo de morrer, mas não dá tempo de pensar em nada.
O adolescente deixou a escola no fim do ano passado, quando cursava a quinta série, expulso depois de “uma guerra de jambo” — alunos de duas turmas se enfrentaram no pátio, atirando frutas uns contra os outros. Passado o susto da morte, ele não titubeia ao dizer os planos para o futuro:
- Vou voltar a estudar. Com certeza.
Ao EXTRA, ele contou que um vizinho estava no grupo que acompanhava as agressões:
— Ele me reconheceu e começou a falar para as pessoas pararem. Se não fosse por isso, poderia ter sido pior.
Desde o ocorrido, o menor só tem saído de casa para prestar depoimento. Com medo, a família pensa em tirá-lo de casa por um período.
No momento da agressão, ele diz não ter pensando em nada:
- Vou pensar o que numa hora dessas? Tive muito medo de morrer, mas não dá tempo de pensar em nada.
O adolescente deixou a escola no fim do ano passado, quando cursava a quinta série, expulso depois de “uma guerra de jambo” — alunos de duas turmas se enfrentaram no pátio, atirando frutas uns contra os outros. Passado o susto da morte, ele não titubeia ao dizer os planos para o futuro:
- Vou voltar a estudar. Com certeza.
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