sábado, 11 de julho de 2015

Campanha de Dilma no banco dos réus

O ANTAGONISTA

Manchete da IstoÉ:


“PF mira a campanha da presidente”.


A reportagem de Cláudio Dantas sobre a VTPB e a Focal mostra que a investigação policial não se limita à suspeita de lavagem de dinheiro. Ela apura se os 50 milhões de reais embolsados por essas duas empresas de fachada foram, na verdade, roubados da Petrobras:


“Como revelou a IstoÉ em15 de maio, parte dos serviços da VTPB teria sido bancada com dinheiro sujo, desviado da Petrobras para o caixa da UTC Engenharia, de Ricardo Pessoa. Agora surgem novos fatos. Pessoa confirmou em delação premiada ter doado à campanha de Dilma, por pressão do então tesoureiro Edinho Silva, um total de R$ 7,5 milhões. O dinheiro teria origem no Petrolão. O primeiro depósito ocorreu em 5 de agosto. No mesmo dia, Edinho transferiu R$ 5 milhões para a conta da Polis Propaganda e Marketing, empresa do marqueteiro João Santana.


A segunda doação da UTC foi feita no dia 27 do mesmo mês. Com dinheiro em caixa, o tesoureiro fez uma série de pagamentos. Entre eles, quatro depósitos na conta da VTPB num total R$ 1,7 milhão. Outros R$ 672,6 mil abasteceram a Focal Comunicação. As duas empresas são suspeitas de servir para lavagem de dinheiro”.


Um procurador da Lava Jato, citado pela reportagem, disse que essa descoberta de que o dinheiro sujo entrou na campanha petista e saiu de lá no mesmo dia para pagar fornecedores suspeitos pode encrencar ainda mais Dilma Rousseff:


“Não há mais dúvidas de que os recursos desviados da Petrobras percorreram um caminho sinuoso que passa pelas empreiteiras e deságua nas contas dos fornecedores”.


Pessoa tem de falar sobre a VTPB no dia 14, no TSE

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