sábado, 11 de julho de 2015

Hello, oposição

Hello, oposição, vamos repetir a notícia dada por Gerson Camarotti: Dilma Rousseff encontrou-se clandestinamente com Ricardo Lewandowski, para "tratar" da Lava Jato.



Esperamos providências urgentes e enérgicas. Vocês recebem salário para defender as instituições, caso tenham esquecido.
  • Oposição considera 'trapalhada' omissão de encontro de Dilma e Lewandowski



    Ao Blog, o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) criticou neste sábado (11) o encontro sigiloso entre Dilma Rousseff e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, em Portugal, na última terça (7).

    Ele usou argumento semelhante ao do discurso que fez na Câmara dos Deputados na sexta (10). Na ocasião, ele classificou a omissão na agenda oficial de “trapalhada” do governo Dilma e disse que o "manto de silêncio" dava a impressão de algo "errado".
     
     "A questão é o manto de silêncio, que passa uma impressão de conspiração, de coisa errada, de coisa ruim, envolvendo os chefes de dois Poderes", afirmou.


    Como revelou o Blog na quinta (9), Dilma se reuniu com o presidente do Supremo na cidade do Porto, durante uma escala técnica que fez antes de seguir para a Rússia. Também participou do encontro o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.


    Segundo Lewandowski, o tema discutido foi o reajuste a servidores do Judiciário, recentemente aprovado pelo Congresso e que corre o risco de ser vetado pela presidente.


    No Brasil, políticos da base aliada foram informados, porém, de que a conversa foi ampla e que incluiu entre os temas a Operação Lava Jato.



    Procurado pelo Blog, o ministro Cardozo confirmou o encontro na cidade do Porto, mas negou que a Operação Lava Jato tenha sido tema da conversa.




    O ministro disse ainda que o encontro foi solicitado por Lewandowski, que estava na cidade de Coimbra com ele e outros ministros do STF para participar de um encontro entre juristas brasileiros e portugueses.



    Na avaliação de Fortes, o problema não está no tema discutido, mas no sigilo sobre a reunião. “Só Deus sabe o que trataram! E se trataram da Operação Lava-Jato e do impeachment, são duas pessoas públicas que têm o direito de discutir!”, discursou na Câmara.

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