quarta-feira, 22 de julho de 2015

Lamaçal do petrolão lulista chega ao exterior: depois de Portugal, Peru também vai investigar.


Em Portugal, as autoridades já fazem cruzamento entre as operações do ex-premier, prisioneiro José Sócrates, amigo de Lula, e as empreiteiras do petrolão (notícia divulgada em primeira mão por este blog). Agora é a justiça peruana que está preocupada com a corrupção que se espraiou para lá. Ah, só não haverá investigações em Cuba e nas ditaduras africanas, por razões óbvias. Nenhuma surpresa, também: Zé Dirceu está na jogada peruana:

O presidente da Comissão de Fiscalização do Legislativo peruano, Enrique Wong, disse que funcionários de diferentes administrações públicas no Peru podem estar envolvidos em irregularidades que incluem empresas brasileiras.
"É um escândalo que está sendo revelado a partir do Brasil e que, em nosso país, alcançaria funcionários de diferentes governos", afirmou o congressista ao jornal Perú21, referindo-se às investigações brasileiras. Segundo Wong, serão realizadas investigações pela Promotoria Anticorrupção sobre supostos subornos de empresas brasileiras para funcionários peruanos.
Wong afirmou que será preciso revisar a questão a fundo, a fim de identificar os eventuais envolvidos. Em sua delação premiada no Brasil, Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, disse que o ex-ministro José Dirceu teria levado a uma reunião um "representante do presidente do Peru", com o objetivo de mostrar que tinha "bons contatos" no Peru, diz o jornal peruano. Depois disso, em dezembro de 2013, a UTC fundou sua sucursal no país, lembra o diário. 
O procurador-geral peruano, Pablo Sánchez Velarde, anunciou que será realizada uma investigação sobre os supostos subornos envolvendo a Odebrecht e funcionários peruanos, informa o jornal peruano Expreso. Citando uma entrevista do procurador à agência Reuters, o diário diz que os governos de Alejandro García e Alan García podem estar envolvidos em irregularidades, na construção da parte da Rodovia Interoceânica no país. Na obra trabalharam as divisões locais da Camargo Corrêa, Odebrecht, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão, diz o diário peruano. Todas as empresas já negaram anteriormente as acusações de corrupção, segundo o jornal.
Um grupo de promotores peruanos pretende viajar ao Brasil nos próximos dias, em busca de provas sobre supostos subornos, segundo a imprensa do país. (Estadão).

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