Carlos Chagas
Anuncia o palácio do Planalto que a presidente Dilma vetará o reajuste das aposentadorias e pensões de acordo com os cálculos do salário mínimo, conforme aprovaram Câmara e Senado. Quer dizer, mais uma vez o governo dos trabalhadores penaliza os próprios. Se é para poupar recursos e engordar o tesouro nacional, por que não taxar o lucro dos bancos? Ou criar o imposto sobre grandes fortunas?
Tem sido sempre assim, desde que Madame assumiu o poder. Na hora dos sacrifícios é o trabalhador que paga. Em especial os aposentados e pensionistas, desde o governo Fernando Henrique submetidos ao fator previdenciário e outras maldades. Não demora muito e todos os que pararam de trabalhar estarão nivelados por baixo, recebendo apenas o salário mínimo. Exceção, é claro, de certas categorias privilegiadas do serviço público.
Ignora-se o regime previdenciário de Dilma, mas como ex-presidente da República, a partir de 2019 ou mesmo antes, ela não enfrentará dificuldades. Receberá vencimentos mensais iguais aos de um ministro do Supremo Tribunal Federal, dispondo de dois automóveis com motoristas, mais um gabinete com oficiais e soldados do Exército, além de seguranças. Aposentadoria para ninguém botar defeito. Por que pensar nos outros?
Vem de tempos imemoriais as vantagens dos poderosos. Apenas dois ex-presidentes da República passaram apertados, por não dispor de fortunas pessoais: Café Filho, cujos ex-ministros fundaram uma empresa imobiliária para ele dirigir, com salário mensal, e Itamar Franco, nomeado embaixador para poder sobreviver. Dilma não terá problemas, ainda que pretenda criá-los para a população.
EM FAIXA PRÓPRIA
Jamais se contestará a lealdade de Michel Temer para com a presidente Dilma. Até aceitar uma polêmica coordenação política ele aceitou. Mesmo assim, salta aos olhos que o vice-presidente transita em faixa própria. Continua construindo imagem específica, de conciliador e homem do diálogo até com os adversários.
Seu objetivo não é ocupar o palácio do Planalto antes da hora, mas está de olho em 2018, quando o PMDB lançará candidato, venha ou não o Lula candidatar-se pelo PT.
Anuncia o palácio do Planalto que a presidente Dilma vetará o reajuste das aposentadorias e pensões de acordo com os cálculos do salário mínimo, conforme aprovaram Câmara e Senado. Quer dizer, mais uma vez o governo dos trabalhadores penaliza os próprios. Se é para poupar recursos e engordar o tesouro nacional, por que não taxar o lucro dos bancos? Ou criar o imposto sobre grandes fortunas?
Tem sido sempre assim, desde que Madame assumiu o poder. Na hora dos sacrifícios é o trabalhador que paga. Em especial os aposentados e pensionistas, desde o governo Fernando Henrique submetidos ao fator previdenciário e outras maldades. Não demora muito e todos os que pararam de trabalhar estarão nivelados por baixo, recebendo apenas o salário mínimo. Exceção, é claro, de certas categorias privilegiadas do serviço público.
Ignora-se o regime previdenciário de Dilma, mas como ex-presidente da República, a partir de 2019 ou mesmo antes, ela não enfrentará dificuldades. Receberá vencimentos mensais iguais aos de um ministro do Supremo Tribunal Federal, dispondo de dois automóveis com motoristas, mais um gabinete com oficiais e soldados do Exército, além de seguranças. Aposentadoria para ninguém botar defeito. Por que pensar nos outros?
Vem de tempos imemoriais as vantagens dos poderosos. Apenas dois ex-presidentes da República passaram apertados, por não dispor de fortunas pessoais: Café Filho, cujos ex-ministros fundaram uma empresa imobiliária para ele dirigir, com salário mensal, e Itamar Franco, nomeado embaixador para poder sobreviver. Dilma não terá problemas, ainda que pretenda criá-los para a população.
EM FAIXA PRÓPRIA
Jamais se contestará a lealdade de Michel Temer para com a presidente Dilma. Até aceitar uma polêmica coordenação política ele aceitou. Mesmo assim, salta aos olhos que o vice-presidente transita em faixa própria. Continua construindo imagem específica, de conciliador e homem do diálogo até com os adversários.
Seu objetivo não é ocupar o palácio do Planalto antes da hora, mas está de olho em 2018, quando o PMDB lançará candidato, venha ou não o Lula candidatar-se pelo PT.
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