Quando a nadadora Joanna Maranhão
publicou um vídeo patético, dias atrás, reclamando da aprovação do fim
da impunidade para menores predadores, foi devidamente desconstruída aqui neste post.
Aquele papinho de “não represento um Brasil que apoia (x)” só enganaria
pascácios mesmo. Mas ainda restava uma pulga atrás da orelha: de onde
veio tanto interesse?
Uma pista está aqui logo abaixo, direto do site do Ministério do Esporte. Veja o print screen:
Por que não estou surpreso?
Claro que ela pode até dizer que é “tudo
mera coincidência”, mas que mais uma vez o padrão esperado se
manifestou, quanto a isso não há dúvida alguma. Nota-se que, para além
da Lei Rouanet, é preciso também abrir uma CPI para investigar essa
historinha muito esquisita de “bolsa” para atletas.
Se o dinheiro é público, devemos
questionar se ele deve parar na mão de esportistas e artistas, que
deveriam ser abastecidos com dinheiro unicamente privado, ou ser
investido em coisas muito mais produtivas, como distribuição de
cornetas, confecção de origamis e compra de alpiste.
Ademais, como já havia ficado claro, é um
fato que ela não “representa” o Brasil. Se nem a seleção brasileira o
faz, quem é ela para dizer “representar” quem quer que seja? No máximo,
ela representa a verba recebida. A qual foi originada do suor dos
outros, bem como extraído via coerção.
Quem sabe Joanna Maranhão não sirva de
inspiração para lutarmos por uma lei para eliminar não só a Lei Rouanet
como essas bizarras “bolsas” para atletas?
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