quinta-feira, 17 de setembro de 2015

As transgêneras logo se levantariam: “A gente vai morrer afogada, seu Noé?”



Dilma e a ciência na Arca de Noé. Ou: Só chove, chove…

 

 

Na cerimônia de entrega do “Premio Jovem Cientista”, na terça, em Brasília, na presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, e dos agraciados, a presidente Dilma Rousseff disse mais uma para a posteridade:

“(…) Considerando a capacidade de distribuir o seu desenvolvimento com a sua população, transformar o mundo significa, necessariamente, levar a cada uma das pessoas as melhores condições de vida, né, Aldo?, desde a Arca de Noé”.



Dizer o quê?

É… Quando Noé, um conservador, escolheu um macho e uma fêmea de cada espécie para enfrentar aquele chuvisqueiro, não deixava de haver ciência ali, né? Sabe como é… Um macho, uma fêmea, o balanço da arca, aquele tédio, Kikop Zambianchi na vitrola: “Mas só chove, chove, chove…”


Hoje em dia, Noé teria trabalho, coitadinho! As transgêneras logo se levantariam: “A gente vai morrer afogada, seu Noé?”


Por Reinaldo Azevedo

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