Não, não cola
José Carlos Bumlai, refugiado em Miami, está tentando arrumar uma lorota para explicar o depósito bancário que Fernando Baiano lhe fez como pagamento pelo lobby praticado por ele e por Lula na Sete Brasil, a favor do estaleiro de Eike Batista.
A Folha de S. Paulo se prestou a publicar sua primeira lorota, para ver se cola:
“José Carlos Bumlai diz que contratou Baiano para ajudá-lo a vender uma termelétrica. Pela corretagem, lhe pagaria uma comissão milionária.
Como estava precisando de recursos com urgência, já que seus negócios no setor agropecuário passavam por dificuldades, Bumlai pediu a Baiano, na ocasião em que o contratou, um empréstimo para quitar dívidas com trabalhadores de suas terras.
Ou seja, o que Baiano diz ser propina não passaria de um empréstimo a Bumlai, sem contrato assinado e jamais saldado”.
Se José Carlos Bumlai pensa que vai escapar da Lava Jato dizendo que um operador de propinas repassou-lhe clandestinamente quase dois milhões de reais “sem contrato assinado e jamais saldado”, ele merece uns dois anos a mais de cadeia.
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