A rádio Jovem Pan, através do repórter José M. Trindade divulgou
agora pouco que circula em Brasília a idéia de que o presidente da
Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai mesmo abrir um
processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
A situação já foi informada para alguns aliados. O que não se sabe ainda é quando isso deve acontecer.
Pressionado e com um processo de
cassação no Conselho de Ética, esse será o “último tiro” de Cunha, sua
última cartada para tentar se livrar de uma provável cassação de
mandato.
Integrantes do PSDB já haviam dado um
ultimato a Cunha deputado em relação ao impeachment de Dilma. O prazo
dado a Cunha para ele se posicionar em relação ao pedido de impeachment
elaborado por Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr., que cita as “pedaladas
fiscais” do governo como principal argumento jurídico, era até o próximo
domingo, dia 15.
O repórter Trindade informou ainda que
a repercussão em relação às explicações de Cunha sobre a origem do
dinheiro em suas contas na Suíça não foi boa entre deputados. Ninguém
acreditou.
Cunha alega também que o ex-deputado já
falecido Fernando Diniz, do PMDB, fez depósitos em seu nome na Suíça.
Filho de Fernando, Felipe Diniz negou o ocorrido em depoimento à Procuradoria-Geral da República.
Fernando era amigo de Cunha. O filho,
porém, tentou falar pessoalmente com o presidente da Câmara, que não
quis conversa e lhe pediu para procurar seus advogados.
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