sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Cunha chama de "ridículos" argumentos da PGR para pedir seu afastamento


  • 17/12/2015 23h15
  • Brasília
Iolando Lourenço - Repórter da Agência Brasil
 
 
O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a criticar os argumentos utilizados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janto, para pedir o afastamento dele do cargo de deputado pelo tempo de duração dos processos de investigação contra ele.  “Os pontos colocados pela Procuradoria-Geral da República [para pedir o afastamento] são absolutamente ridículos”, disse Cunha.
Brasília - Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, fala à imprensa após Supremo anular votação da comissão especial do impeachment (Valter Campanato/Agência Brasil)
Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, fala à imprensa sobre as acusações da PGR que embasam pedido de afastamento dele do cargoValter Campanato/Agência Brasil

Segundo o presidente da Câmara, o procurador-geral da República “utilizou da sua prerrogativa para disfarçar a mídia de hoje, em função do andamento do processo do impeachment. Ele [Janot] se transformou muito mais em um advogado do Palácio [Planalto]. Acho que ele deturpou as suas funções”.

De acordo com Cunha, dentre os 11 pontos relacionados pela Procuradoria-Geral da República para pedir o seu afastamento estão, por exemplo, “um projeto de lei do deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), que muda a lei da deleção, como sendo um aliado meu que estaria querendo prejudicar a mudança de um delator; e a suposta entrevista do ex-relator [Fausto Pinato (PRB-SP)] dizendo que supostamente teria uma oferta de propina no aeroporto sem saber para que lado era como sendo um dos fatores”.


Edição: Aécio Amado

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